Por Oberdan SIqueira
Atos 2:46
Diariamente, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração.
Comentário: Judeus e gentios convertidos pelo Espírito a Jesus Cristo começavam a formar e desenvolver a igreja primitiva. Os cultos que reuniam os crentes em Jerusalém se realizavam diariamente no Templo (Lc 24:53). Entretanto, a Ceia em memória ao Senhor Jesus, que na época coincidia com uma refeição de confraternização, era realizada nas casas dos cristãos em meio a uma celebração chamada “Ágape” (festa do amor fraternal), na qual mos irmãos exerciam a “comunhão” (em grego Koinonia), que tinha um sentido muito maior do que apenas aquecer a amizade: expressava a própria “vida em Cristo”, de uns para com os outros, com suas vitorias e desafios, alegrias e tristezas. A “Koinonia” solidificava a intimidade espiritual dos crentes com próprio Jesus (por meio do Espírito Santo) e entre si.
Versão e Comentário KJA
É maravilhoso ver como o Senhor agiu no inicio da sua igreja, pois através do Espírito havia uma expressão maior na fé em Cristo, que era a comunhão dos santos. Essa comunhão era ansiada por eles, tanto que vemos mais adiante os relatos de Atos que os santos estavam cada vez mais unidos. Essa união, além de ser para estudar a palavra e orar, servia para o encorajamento mutuo, não era um encontro social, onde a amizade é vista como o mais importante. Muitos foram se conhecendo, havia diferentes classes sociais, níveis culturais e etnias e mesmo assim esses, cristão viviam em comunhão.
Podemos ver de forma clara no texto que havia uma necessidade de estar juntos e não pense que eles deixaram de trabalhar ou ter seus compromissos. Mas mesmo com o trabalho havia uma prioridade a Koinonia.
Podemos ver mais adiante em Atos 4:24:
Ao ouvirem esse relato, os irmãos unânimes elevaram a voz a Deus e exclamaram: “Ó Todo-Poderoso Senhor, Tu que fizeste o céu e a terra, o mar e tudo o que nele existe;
Nesse contexto, Pedro e João tinha sidos soltos da prisão e que povo do Senhor, estava juntos, unânimes em Cristo orando.
Gosto da palavra unanimidade, ela é muito forte, pois demonstra um total comprometimento com uma causa e o cristianismo deve ser nossa causa mais importante. Porem a vida em grupo deve fazer parte das nossas vidas. Não existe em toda a historia, da igreja um exercito de um só homem ou um “Rambo” crente.
Tudo era feito em grupo, esse tipo de convivência estimula a humildade, pois depender de outra pessoa, nunca é fácil; conviver e suportar algumas diferenças nunca é e não será fácil. Infelizmente as igrejas contemporâneas não gostam de estimular a vida em grupo, não há comunhão. Muitas vezes nem olhamos a pessoa que senta ao nosso lado na igreja, com medo de ela puxar papo.
Isso nunca foi o propósito da igreja do Senhor, fomos chamados para viver um família, um só corpo, onde nossa língua e discurso devem estar unidos em Cristo.
Um famoso dramaturgo brasileiro, dizia que toda a unanimidade é burra. De certa forma concordo com ele, mas a unanimidade é burra quando não há Cristo no centro.
Que nossa família em Cristo seja unidade e fiel, primeiramente a Cristo e depois ao corpo.
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