Onde estão os Protestantes?
Os “evangélicos” estão perdendo a referência do que é pecado!
Tudo é relativo, forma de interpretação ou experiências pessoais. A palavra do Senhor é menos importante que a necessidade humana.
2º Timóteo 4:3 e 4
Porque virá tempos em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando-se as fabulas.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
"MUNDIAL", "UNIVERSAL", MAS NÃO EVANGÉLICAS.
Há muito o crescimento do neo-pentecostalismo tem chamado a atenção de vários setores da sociedade, não apenas dos ligados à igreja evangélica. Seus métodos questionáveis de crescimento, a forte ênfase na chamada Teologia da Prosperidade, a liturgia precariamente cristã, e outras práticas estranhas ao modelo bíblico de Igreja vêm gerando desconforto e inquietação, a ponto de algumas delas não mais figurarem entre as denominações evangélicas consideradas idôneas.
A mídia tem dado forte ênfase aos métodos questionáveis de várias denominações neo-pentecostais, atribuindo aos seus líderes a responsabilidade por escândalos, envolvendo, principalmente, mau uso de dinheiro arrecadado dos fiéis e outras imprudências. O forte aparelhamento político-partidário de algumas denominações neo-pentecostais rechaça sua vocação missionária e evangelizadora, atestando interesses duvidosos seus e de seus líderes. O uso e emulações de técnicas e discurso tipicamente espíritas em profusão nas pregações e práticas atestam seu afastamento da verdade Bíblica e da simplicidade do verdadeiro Evangelho.
Estes e outros divisores éticos e doutrinários têm afastado algumas denominações neo-pentecostais da condição de igrejas confiáveis e genuinamente evangélicas. Diante de vários atestados de desconfiança, a Igreja Presbiteriana do Brasil tomou a dianteira e passou a considerar a Igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Mundial do Poder de Deus, representantes legítimas desse típico neo-pentecostalismo estrambótico, como seitas, e, como resultado, determinou que as pessoas que se transferirem dessas igrejas para qualquer Igreja Presbiteriana do Brasil deverão ser submetidas a novo batismo e profissão de Fé.
A decisão em relação à Igreja Universal foi apenas ratificada na reunião do Supremo Concílio da IPB, ocorrida em julho último, uma vez que já vigorava desde 2006. A novidade, portanto, se dá em relação à Mundial, uma denominação organizada há pouco mais de 10 anos, fruto de uma dissidência da Universal e que vem plagiando e sustentando os desvios oriundos de sua gênese, como também inventando as suas próprias excentricidades.
Creio que a posição tomada pela Igreja Presbiteriana do Brasil atesta seu compromisso com o verdadeiro Evangelho e reforça sua identidade reformada e, principalmente, bíblica. A IPB declara com isto não se conformar com o que se afasta das Escrituras em nome do politicamente correto. Bom seria se a mesma postura fosse seguida por outras denominações, uma vez que o evangelicalismo brasileiro parece estar em vias de um colapso teológico, que poderá vitimar quem não toma posição em favor da Verdade.
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