Visão Multiforme
Onde estão os Protestantes?
Os “evangélicos” estão perdendo a referência do que é pecado!
Tudo é relativo, forma de interpretação ou experiências pessoais. A palavra do Senhor é menos importante que a necessidade humana.
2º Timóteo 4:3 e 4
Porque virá tempos em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando-se as fabulas.
domingo, 23 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
O novo jeito de planejar a carreira
O novo jeito de planejar a carreira
As novas tecnologias, a dinâmica acelerada do mercado e a guerra por talentos estão criando oportunidades e mudando a forma de pensar a carreira. Se você ainda não percebeu, está atrasado
Renata Avediani 08/01/2010O paulista Gustavo Reis, de 28 anos, já trabalhou em sete empresas diferentes desde que se formou em publicidade, em 2003. Passo a passo, ele foi intencionalmente colecionando experiências variadas. Acabou percorrendo, em oito anos, todas as áreas possíveis de sua profi ssão. "Essas experiências valorizaram meu passe", diz. "Não planejei tudo isso de forma estruturada, mas a trajetória que eu trilhei não foi por acaso", completa.
Diretor de mídia da agência de publicidade McCann Erickson, ele poderia estar satisfeito por ocupar uma posição de destaque em uma empresa global. Mas Gustavo pensa em desenvolver atividades diferentes das que ele realiza na McCann. Além do trabalho na agência, ele trilha uma carreira de professor. Já deu aulas na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), de São Paulo.
Parou para fazer mestrado, mas ainda dá aulas em cursos de curta duração. “Para ser um professor bem conceituado lá na frente, sei que preciso ter experiência e ser conhecido no meio”, diz. “Estou me preparando para isso desde já.” Trajetórias como a de Gustavo estão se tornando cada vez mais comuns, principalmente entre os mais jovens que começam a galgar posições de liderança nas empresas.
Se por um lado essas histórias profi ssionais causam certo desconforto (afi nal, são sete empresas em oito anos e Gustavo já é diretor e nem tem 30 anos), elas são emblemáticas, pois materializam o que acadêmicos e pesquisadores do mercado de trabalho vêm afi rmando há três décadas. “O emprego estável, em grandes empresas, já era. A carreira média vai consistir de duas ou três ocupações com meia dúzia ou mais de chefes.” Quem diz é Tom Peters, escritor de livros de gestão e negócios, que vem batendo nessa tecla há 20 anos, sem que a maioria das pessoas lhe dê ouvidos.
O especialista em cultura organizacional Edgar Schein prega que pensar a carreira de forma linear e vertical, de olho na cadeira do presidente, é tão antigo quanto o próprio conceito de organograma. “O movimento [e, poderíamos acrescentar, o crescimento] profi ssional ocorre em linhas horizontais”, defende Schein no livro Identidade Profi ssional, de 1996 — veja bem, há 14 anos. Se alguém duvida que isso acontece hoje, basta olhar os programas considerados modernos da cervejaria AmBev, com sede em São Paulo. Lá, há uma prática comum de os profi ssionais trabalharem em projetos específi cos dentro de áreas distintas. “É importante mudar de projetos e setores para aprender coisas novas, porque as empresas e o mercado mudam o tempo todo”, diz Thiago Porto, gerente de desenvolvimento da empresa.
UMA NOVA LÓGICA
As mudanças pelas quais os profi ssionais e o mercado de trabalho vêm passando subvertem a lógica de que o salário é a coisa mais importante — até mesmo a AmBev, que adota um modelo agressivo de remuneração em troca de dedicação quase que exclusiva ao trabalho, já entendeu isso e há alguns anos está reformulando suas práticas de gestão de pessoas. “Está cada vez mais claro que é um erro acreditar que o dinheiro decide tudo. As pessoas ainda são guiadas pelo interesse próprio, mas não quer dizer que ele seja monetário. Pode ser por reputação, atenção, expressão, respeito, sentido de comunidade”, diz o físico e jornalista inglês Chris Anderson no livro A Cauda Longa, de 2007.
Embora possa chocar, essa nova visão é muito mais uma evolução do que uma revolução. Justamente pelo fato de que todas essas transformações vêm sendo previstas desde os anos 70 do século passado, observa o professor Thomas Malone (leia entrevista com ele na página 36), da escola de negócios Sloan, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), e autor do livro O Futuro dos Empregos (Harvard Business School Press). “A diferença é que essas coisas, agora, estão acontecendo”, diz Thomas na entrevista. Isso faz com que a ideia de crescimento, experiência e sucesso profi ssional não se resuma a salário, diploma e cargo.
Por trás dessa transformação, há fatores como a evolução da tecnologia da informação, o enxugamento das empresas e a terceirização, que deixaram na mão do profi ssional a responsabilidade pela sua qualifi cação. Tudo isso reduziu a previsibilidade da carreira e aumentou a competição no mercado de trabalho, o que obrigou os profi ssionais a se reavaliarem constantemente e a investir em suas carreiras de modo continuado. “Os profi ssionais não vendem mais para as empresas só o seu trabalho, mas seu portfólio de competências”, diz o professor Antônio Del Maestro Filho, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O que existe de mais novo é que a geração de profi ssionais abaixo dos 30 anos já chega com essa mentalidade e traz outras novas questões ao mercado de trabalho. “Os jovens de hoje fi cam em uma empresa pelo projeto que ela oferece, e não pela marca. Por isso eles vestem, sim, a camisa da empresa, mas por cima da sua”, diz a consultora Stella Angerami, sóciadiretora da Counselling by Angerami, empresa de aconselhamento de executivos de São Paulo.
Além disso, novas oportunidades de trabalho surgem constantemente. “Tenho difi culdade de ajudar as pessoas a gerenciar a carreira na empresa, porque muitas das funções que elas ocupam ainda não têm nome ou sofrem alguma alteração com muita frequência”, diz Marcelo Marzola, presidente da Predicta, consultoria que analisa campanhas publicitárias na internet, com sede em São Paulo.
“Com o avanço das tecnologias, muda não só a velocidade com que as coisas acontecem, abrem-se novas possibilidades de atuação e criam-se novos hábitos e novas formas de pensar a relação com o trabalho”, diz o professor Joel Dutra, da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo.
RASGUE O VELHO PLANO
A ideia do planejamento de carreira de longo prazo está superada. Em seu lugar, entrou uma visão de ciclos de carreira curtos, que acabam cedo, mas projetam o profi ssional para o próximo ciclo. “Não dá para pensar a carreira como uma só, mas é preciso criar condições de autonomia e crescimento para desenvolver o começo, a evolução e o pós-carreira”, diz José Augusto Minarelli, sócio da empresa de recolocação profi ssional Lens & Minarelli. Para funcionar nesse ambiente, o profi ssional deve avaliar constantemente suas possibilidades de atuação hoje e no futuro — e se preparar.
São necessários uma boa dose de autoconhecimento, acompanhamento constante do mercado e ter um olhar mais estratégico sobre sua carreira. É o que faz Gustavo, da McCann. Em oito anos de carreira, ele passou por sete empresas diferentes, todas no ramo publicitário. Passo a passo, foi procurando colecionar experiências variadas. Acabou percorrendo todos as áreas possíveis da profi ssão: trabalhou em anunciante (Tecnisa), em veículo (IG), em consultoria (Predicta) e, por fi m, chegou à agência. Com essas movimentações, Gustavo se fortaleceu profi ssionalmente e se tornou conhecido nesse mercado. “Ele é um profi ssional que investe na carreira, sabe aonde quer chegar e está construindo esse caminho”, diz Romeo Busarello, diretor de marketing da construtora Tecnica, de São Paulo, e ex-chefe de Gustavo.
João Carlos Pastore Chieregati, 27 anos, gerente de relacionamento do Google: ele deixou um setor tradicional para buscar um trabalho com mais autonomia
VOCÊ TRABALHA POR QUÊ?
No ano passado, o professor Antônio Del Maestro, da UFMG, refez uma pesquisa, inicialmente realizada em 2005, sobre a relação entre trabalho e vida pessoal com 1 500 executivos. Na primeira edição, o estudo mostrava que, mesmo com práticas de gestão muito modernas nas organizações, salários altos e acesso a tecnologias de ponta, os profi ssionais estavam cada vez mais insatisfeitos.
Em 2009, o levantamento foi refeito e os dados devem sair neste ano. Mas, de acordo com o professor, já foi possível notar que a preocupação em combinar trabalho e estilo de vida aumentou. “Os profi ssionais estão mais conscientes e preparados para colocar isso em prática”, diz Del Maestro. As próprias empresas começaram a perceber que, para reter os melhores profi ssionais, é necessário oferecer mais que bônus polpudos, uma agenda de treinamentos intensa ou garantia de crescimento rápido. A Natura é um exemplo disso. Para escolher a turma de 35 trainees que ingressaram na companhia no mês passado, a fabricante de cosméticos fez um processo de seleção sem divulgar seu nome. Até um estágio avançado do recrutamento, os candidatos só conheciam a missão e os valores da empresa.
O objetivo era selecionar pessoas que se identifi cassem com eles. Os fi ltros usuais — curso de graduação, nome da faculdade e domínio de idiomas — foram eliminados. O número de inscritos caiu de 40 000 para 12 000. “Queremos que a empresa contribua para a mudança do planeta e, para isso, precisamos de gestores que também tenham esta inquietação”, diz Marcelo Cardoso, vice-presidente de desenvolvimento e sustentabilidade da Natura. “Com este modelo novo de seleção, conseguimos identifi car isso com mais clareza nos candidatos.” Um dos selecionados foi o biólogo Bruno Luiz de Oliveira, de 23 anos.
Apesar da pouca experiência, Bruno já traz na bagagem essa nova maneira de pensar a carreira. Em primeiro lugar, ele escolheu a Natura pelos valores da companhia. Em segundo lugar, o trainee acredita que a Natura oferece a ele a possibilidade de realizar um desafi o pessoal: ajudar a empresa a estreitar o relacionamento com as universidades. “Quero contribuir com o negócio e, de alguma forma, melhorar a vida das pessoas”, diz. A história de Bruno revela ainda uma outra mudança no mercado de trabalho. As empresas passaram a valorizar profi ssionais que antes só tinham espaço no meio acadêmico, como biólogos, físicos e antropólogos.
PENSE POR PROJETO
Desde que o engenheiro Marcelo Vieira de Figueiredo, de 27 anos, começou a trabalhar, em 2007, abrir o próprio negócio sempre foi um objetivo. “Sabia que precisava ganhar experiência e desenvolver algumas habilidades antes disso”, diz. Começou a estagiar na área de trade marketing da Procter & Gamble e menos de um ano depois surgiu a oportunidade de ser contratado e trabalhar com vendas. “Apesar de adorar a empresa, estava desgastado com a rotina de muita viagem e, pelo porte da Procter, não conseguia sentir o efeito do meu trabalho no dia a dia”, lembra. Marcelo começou a buscar nova oportunidade em uma empresa pequena, onde, além das perspectivas de aceleração de carreira, pudesse ver os efeitos de seu trabalho mais imediatamente.
Marcelo Vieira de Figueiredo, 27 anos, consultor da Axia: realização no trabalho por projetos. “Posso tratar de temas diversos, com equipes diferentes e em lugares distintos”
Foi trabalhar na consultoria Axia em junho de 2008 como trainee, virou consultor e já foi promovido uma vez. “Estou realizado porque trabalho por projetos e em cada um deles eu tenho a oportunidade de conhecer um tema novo, com pessoas diferentes e em locais diversos”, diz. A opção de Marcelo por trabalhar por projetos tem sido a de muitos profi ssionais. Entre outras coisas, porque há maior oportunidade de aprendizado. “O processo de terceirização fez com que muitas funções até então desempenhadas dentro das empresas passassem a ser feitas por prestadoras de serviço”, diz Carlos Eduardo Ribeiro Dias, sóciodiretor da consultoria Asap. Com isso, intensifi ca-se a abertura de novas oportunidades profi ssionais. Foi exatamente o que aconteceu com Marcelo.
Quando a companhia enxuga o departamento, ele nasce como negócio terceirizado em outro lugar. O trabalho por projetos é uma realidade cada vez maior também dentro das organizações. “As carreiras hoje são feitas de projetos temporários, e não mais de períodos longos”, alerta José Augusto Minarelli. Por causa disso, fl exibilidade é uma competência cada vez mais importante, já que a necessidade de mudar de função — e até mesmo de lidar bem com a demissão — será mais constante.
Com os mercados conectados, não é uma utopia pensar que você pode deixar a empresa hoje, no fi nal da tarde, tendo um chefe americano e voltar pela manhã com a organização sendo comandada por um chinês. Ok, há um certo exagero na afi rmação, mas não muito, se considerarmos que no ano passado ocorreram mais de 1 000 transações de fusão e aquisição no Brasil, segundo levantamento da consultoria KPMG. Em 2008, foram 663. Quando um negócio desse tipo acontece, todo o organograma corporativo é redesenhado. Ou seja, fazer planos longos dentro da própria empresa é um erro atualmente — e também um exercício inútil —, pois você poderá estar fora da corporação antes do que imagina.
SEJA UM PROFISSIONAL MULTIMERCADO
A necessidade de inovação das empresas fomentou o hábito de trazer profi ssionais de outras áreas para implantar práticas diferentes como saída para se diferenciar no mercado. Com isso, ter sucesso não signifi ca mais seguir carreira em um setor. Na verdade, considerar o mercado em que você está como a única opção pode, até mesmo, restringir seu crescimento. “As empresas buscam profi ssionais que conheçam todas as nuanças do negócio e, portanto, experiências de carreira diferentes são muito bem-vindas”, diz o professor Del Maestro, da UFMG. Além disso, a internet tem gerado novas demandas e novas funções são criadas de tempos em tempos.
Ou seja, não dá para fechar os olhos a essas oportunidades. “Os atuais organogramas das empresas podem não existir amanhã e, portanto, não devem mais ser usados como referência”, diz Alessandra da Costa, diretora de RH da Natura. “Daí a importância de usar como parâmetro seus valores, competências e objetivos”, completa. Foi exatamente esse o raciocínio adotado pelo economista Flávio Giani Ramos, de 36 anos, consultor de gestão de riscos corporativos da Genesys. Desde que começou a pensar nos rumos profi ssionais, ele planejava trabalhar na área fi nanceira, mas em diversas empresas e setores. “Queria ter foco fi nanceiro, com visão ampla de gestão de negócios”, diz. Flávio foi auditor da Arthur Andersen, trabalhou na Motorola, no Grupo C&A, no Citigroup, no banco Fortis (cuja sede era na Holanda) e na Ernst & Young, onde fi cou até maio do ano passado quando saiu para atuar como consultor autônomo para a área fi nanceira. “Meu crescimento na carreira foi baseado em mudar de empresa e setor e assim desenvolver habilidades diferentes”, diz Flávio.
Salário não é tudo A tabela mostra a mudança de interesse dos jovens ao escolher uma empresa nos últimos cinco anos
LIBERDADE VALE MAIS QUE SALÁRIO
Depois de buscar conhecer melhor seus motivadores e mapear as oportunidades do mercado, o administrador paulista João Carlos Pastore Chieregati, de 27 anos, gerente de relacionamento do Google, deixou a carreira no setor de bens de consumo para ter mais autonomia. Ele passou por instituições como a Fundação Estudar, Johnson & Johnson e Procter & Gamble, onde trabalhava com produtos em Caracas, na Venezuela. “Sentia que não tinha muita liberdade para criar ou desenvolver meu trabalho, as coisas vinham meio prontas”, diz.
Depois de dez meses, pediu demissão e voltou ao Brasil. Mesmo assim, continuava insistindo em empresas na mesma linha das anteriores, até fazer um trabalho de autoconhecimento que o fez perceber que precisava de um lugar onde tivesse mais liberdade. Além disso, João Carlos também aprendeu a valorizar movimentos laterais. Ou seja, em vez de criar planos A, B e C, em ordem, passou a olhar toda as oportunidades de forma igual, no mesmo plano.
“Isso me deu mais clareza sobre minhas possibilidades de atuação e fez com que me frustrasse menos, caso uma delas não saísse como planejei”, lembra. Desde 2007, passou a integrar o time do Google, um setor que não via como alternativa até então. “Hoje me sinto realizado por trabalhar com um produto totalmente diferente e, portanto, desafi ador, além de ter uma autonomia maior”, diz João Carlos.
A procura por um local ou estilo de trabalho que proporcione mais independência tem sido um dos fatores de atração principalmente para os mais jovens. A relação com a empresa e com a própria profi ssão é marcada por uma autonomia maior do que no passado, o que proporciona uma abertura maior para as movimentações de carreira. “Por isso as companhias menores têm sido uma opção mais frequente do que no passado, já que são mais enxutas e os profi ssionais se sentem mais consultados”, diz Carlos Eduardo, da empresa de seleção Asap.
MAS NEM TUDO MUDOU
Todas essas transformações já estão ocorrendo, mas não signifi ca que você deve se desesperar e achar que é o fi m dos empregos. Além de essas mudanças variarem de setor para setor, ainda há espaço para quem opta por seguir carreira corporativa em áreas específi cas. O que muda é a forma de encarar o sentido do trabalho para sua vida e de buscar novas oportunidades. Há mercados em que o modelo convencional de fazer carreira ainda prevalece, como no caso do de petróleo e gás, no qual quanto mais tempo de casa e mais especializado for o profi ssional (especialmente em cargos técnicos) melhor para o negócio — e para o crescimento na carreira.
Há outros em que essa nova atitude já é mais clara, como na internet, em que mudanças constantes fazem parte do negócio. “Certamente ainda haverá muitos empregos para quem trabalha com informação e conhecimento”, diz o professor Thomas Malone, do MIT. “Eu acredito que muitos desses profi ssionais terão mais liberdade e fl exibilidade do que os executivos tradicionais”, completa.
Bruno Luiz de Oliveira, 23 anos, trainee da Natura: trocou o trabalho na universidade pela empresa: “Quero ajudar a melhorar a vida do planeta e das pessoas”
O QUE VALE A PENA PLANEJAR?
Mas, afi nal, planejar a carreira ainda faz sentido? Planejar não signifi ca necessariamente colocar o seu passo a passo em uma planilha e mantê- lo rígido. Isso pode ser, até mesmo, uma armadilha. “Não há mais espaço para o planejamento passo a passo na hierarquia das companhias modernas”, diz Pedro Almeida, diretor de recursos humanos da ALL Logística, que tem sede em Curitiba, no Paraná.
Nesse cenário, no lugar de olhar o cargo, é melhor pensar nas experiências que você quer ter para se desenvolver. Se almeja alcançar um cargo específi co, ele pode nem existir mais antes mesmo de você chegar lá. Por outro lado, não dá para deixar as coisas acontecerem sem que você tenha o mínimo controle sobre elas. “Todo mundo precisa ter objetivos claros, que servirão como referência para as decisões relacionadas à carreira”, diz Marcos Vono, diretor de RH e carreiras do Grupo Ibmec, de São Paulo. “Não acredito em quem diz que chegou lá sem o mínimo de planejamento”, diz Marcos.
O ideal é identifi car esses objetivos e listar suas experiências e competências. Feito isso, fi ca mais fácil traçar uma estratégia de médio prazo (cerca de cinco anos) e avaliar se as oportunidades de carreira que vão surgindo levarão você a seus objetivos. “Um erro comum é a pessoa se autorrestringir na hora de tomar uma decisão de carreira, justamente por não ter essas informações claras na cabeça”, diz Joel Dutra, da FIA. Tome cuidado apenas quando o assunto for suas competências.
“Carreira hoje é movimento e, por isso, é preciso aprimorar e desenvolver habilidades o tempo todo”, diz o consultor José Augusto Minarelli. Outra armadilha, segundo o professor Joel Dutra, é a forma de mapear possibilidades. “As pessoas enxergam apenas metade das oportunidades que têm, porque pensam suas carreiras olhando para o retrovisor, e não para a frente”, argumenta. Em outras palavras, em vez de pensar em como você pode encaixar seu trabalho nas oportunidades que existem no mercado, pense em como o mercado pode se encaixar naquilo que você sabe e gosta de fazer — e, se não houver uma forma, talvez seja hora de empreender, dentro ou fora da empresa.
Etapas do planejamento de carreira O passo a passo da construção de um projeto profissional
“É uma mudança de mentalidade, porque somos acostumados a olhar as oportunidades e esquecemos que podem existir muitas outras que ainda nem foram criadas”, diz. Por isso, é recomendável, pelo menos uma vez por ano, avaliar a sua empregabilidade. Cheque as suas competências e verifi que se os rumos que a carreira está tomando lhe agradam. O mais indicado é ter pessoas que possam ajudar você a fazer isso, porque sozinho é mais complicado. O mentor deve ser um profi ssional experiente, que trabalhe em outra companhia e que não tenha vínculos afetivos muito fortes, para tratar o assunto de forma imparcial. Repassar os objetivos e rever projetos com frequência o ajudará a levar a carreira para o rumo certo para aproveitar todas as oportunidades que o mercado oferece — inclusive aquelas que você pode criar.
A evolução da carreira
Frases e autores que formaram a visão moderna de carreira
Reestruturação criativa
"A humanidade enfrenta sua mais profunda e criativa reestruturação de todos os tempos. Sem reconhecê-la claramente, estamos engajados em construir uma nova civilização do zero. Este é o significado da Terceira Onda."
Alvin Toffler, sobre o livro ® A Terceira Onda, em 1980
A carreira é ilimitada
"Carreiras sem fronteiras são caminhos que não estão limitados a organizações, mas que crescem por meio de competências baseadas em projetos dentro de uma rede setorial."
Michael Arthur e Denise Rousseau, no livro Carreiras sem Fronteiras, em 1994
O crescimento não é só vertical
"O movimento profissional ocorre em linhas horizontais, laterais e verticais, e as trajetórias profissionais são interações complexas desses movimentos. As pessoas são altamente sensíveis ao tipo de movimento por causa de suas aspirações e autoimagens. "
Edgar Schein, no livro Identidade Profissional, em 1996
Trabalhadores do conhecimento
"As pessoas que trabalham com conhecimento, os knowledge workers, vão sobreviver às organizações que as contratam. É a primeira vez na História que isso acontece. Hoje você precisa ter muito conhecimento, e muitas vezes ele tem de ser superfocado. "
Peter Drucker, em 2000, sobre o conceito cunhado em 1959
Muitos empregos numa só carreira
"Uma carreira média que seja composta de dez empregos diferentes, em cinco empresas diferentes, de três diferentes ramos de atividade. Empregos que proporcionem extraordinária liberdade de ação aos que têm vigor e ousadia para inventar novos futuros. Um retorno à autoconfiança: ‘Quem cuida disso sou eu!’ "
Tom Peters, em 2003
Independência profissional
"O gerenciamento de trabalhadores do conhecimento deve ser baseado no pressuposto de que a corporação precisa deles mais do que eles precisam dela. Eles sabem que podem sair. Têm mobilidade e autoconfiança".
Peter Drucker, em 2003
Fim do emprego estável
"O emprego estável em grandes empresas já era. A carreira média vai consistir de duas ou três ocupações com meia dúzia ou mais de patrões."
Tom Peters, em Reimagine! – Excelência nos Negócios numa E ®2 ra de Desordem, em 2004
Mudança nas metas de vida
"Está cada vez mais claro que é um erro acreditar que o dinheiro decide tudo. Sim, as pessoas ainda são guiadas pelo interesse próprio, mas não quer dizer que ele seja monetário. Pode ser por reputação, atenção, expressão, respeito, sentido de comunidade."
Chris Anderson, sobre o livro A Cauda Longa, em 2007
Nova definição de sucesso
"Ser bem-sucedido é estar satisfeito com suas conquistas profissionais. Ser capaz de ter um trabalho que seja complexo, que lhe dê certa medida de autonomia e que tenha algum significado para você."
Malcolm Gladwell, sobre o livro Fora de Série, em 2008
Resultado do emprego é "inusitado" e "extraordinário", diz Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou nesta segunda-feira o desempenho do emprego no país divulgado na última semana pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e pelo Ministério do Trabalho. Para Lula, o dado do emprego formal é "inusitado" e "extraordinário".
O Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), fornecido pelo Ministério do Trabalho, mostrou que a economia gerou 138.247 postos de trabalho formais em novembro. Foi o segundo melhor para o mês da série, iniciada em 1992. Números do IBGE atestaram que o desemprego brasileiro caiu para 5,7% em novembro, ante 6,1% em outubro --o menor nível em oito anos.
"Eu fui dirigente sindical muito tempo, eu briguei muito tempo contra o desemprego, eu vi empresas mandarem embora, numa única vez, 15 mil trabalhadores. Quando eu vejo, no Brasil, o IBGE divulgar que o desemprego está 5,7% e, em algumas capitais como Porto Alegre, está 3,7%, significa que nós estamos nos padrões de pleno emprego, que era considerado para os países europeus e para os Estados Unidos. Isso é uma coisa extraordinária", afirmou, no programa de rádio semanal "Café com o Presidente".
"Vamos terminar o ano com praticamente com 2,6 milhões de empregos novos criados em apenas onze meses, o que é um dado inusitado, extraordinário para o povo brasileiro."
De acordo com Lula, que está nos últimos dias de seu mandato, a tendência é de melhora no desempenho sobre emprego no próximo ano por conta das obras previstas na segunda versão dos programas PAC e Minha Casa, Minha Vida, entre outros.
NATAL
No programa, o presidente o presidente recomendou que os brasileiros tenham "senso de responsabilidade" nas compras de fim de ano: "Que as pessoas aproveitem e comprem o que quiserem comprar, mas com muita responsabilidade para não se endividarem, porque o mês de janeiro é sempre muito pesado."
"Não vamos passar 2011 apertado, apenas pagando o que a gente gastou em 2010. Vamos gastar o suficiente para não atropelar a esperança e o futuro de todos nós", alertou, ao desejar um Natal em harmonia com a família.
O presidente voltou a defender a importância do Mercosul como meio para que países pequenos negociem com grandes blocos, como a União Europeia, e em organismos multilaterais, como a OMC (Organização Mundial de Comércio). Lula participou, na sexta-feira, da 40ª reunião de cúpula do Mercosul.
"É a partir do Mercosul que nós temos que fortalecer o nosso acordo com a União Europeia, é a partir do Mercosul que nós temos que fortalecer o acordo com os Estados Unidos, é a partir do Mercosul que nós temos que concluir a Rodada de Doha, brigando fortemente na OMC [Organização Mundial do Comércio]", disse o presidente, afirmando ter certeza de que "[a presidente eleita] Dilma vai brigar muito".
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
OS 10 ERROS MAIS COMUNS NA APRESENTAÇÃO DO PREÇO
Márcio Miranda – Workshop Seminários Práticos – www.workshop.com.br
Cada parte do processo da venda tem suas peculiaridades e dificuldades. Em todas elas podem ser cometidos erros que, dependendo da gravidade, poderão destruir um trabalho de muito tempo. Por isso quero chamar sua atenção para uma das etapas que eu como negociador, considero suscetível a falhas importantes - estou me referindo à apresentação do preço.
Para a grande maioria dos vendedores o preço é apenas um número elaborado de forma a atender determinados objetivos e parâmetros colocados pelas partes envolvidas. Mas os negociadores enxergam algo mais além de um simples número. O preço embute percepção de valor que por sua vez, tem profunda relação com o estado emocional de quem decide a compra.
Ao apresentar o preço, fique atento para os seguintes pontos:
1. NÃO COLOQUE TODO PESO DO NEGÓCIO NO PREÇO
A grande maioria dos vendedores administra o preço como sendo o fator mais importante do processo e compra e venda. A experiência, no entanto, mostra que o preço é mais importante na mente do endedor do que na mente do cliente.
2. NÃO PENSE QUE OS CLIENTES PENSAM COMO VOCÊ
Os vendedores projetam nos clientes suas idéias, sentimentos e emoções. Por isso, tendem a acreditar que os clientes pensam e agem como eles. Um vendedor que está sem dinheiro tende a pensar que todos estão sem dinheiro! Só que isso não é verdade! Cada pessoa está em um estágio diferente e é
impulsionada pelos seus próprios motivos. Você poderá ter o foco totalmente orientado para o preço na hora de fechar uma compra. Já para o seu cliente o preço poderá ser apenas mais um dos fatores a ser analisado ou até mesmo algo a não ser considerado.
Cada um de nós tende a interpretar o mundo de acordo com a sua interpretação, bagagem emocional e poder que acredita ter.
3. NÃO DEIXE TRANSPARECER A IDÉIA DE QUE SEUS PREÇOS SÃO MUITO ALTOS
Muitas vezes a comunicação corporal contradiz o que está sendo dito através de palavras. É exatamente por esse motivo que as pessoas, quando não estão sendo sinceras ou estão faltando à verdade, evitam olhar nos olhos dos interlocutores. Se você não acreditar que o seu produto vale o que por ele está pedindo, o seu corpo acompanhará o seu pensamento e ficará mais difícil convencer os clientes a pagarem o preço pedido.
4. NÃO TENHA MEDO DE FALAR DO PREÇO
Estudo recente mostrou que:
· 94% dos vendedores não falam sobre o preço até serem questionados pelos clientes;
· 44% dos vendedores mudam de assunto quando questionados sobre o preço;
· 33% não dizem o preço de forma clara e audível, preferindo escrever ou apontar.
Quando demonstra medo ou insegurança na hora de informar o preço você passa ao cliente a idéia de que está escondendo alguma coisa. Você não acha que o cliente vai pensar que você está inseguro dizer o seu nome quando alguém pergunta? Não tem. Pois aja da mesma forma quando perguntarem o preço.
5. CUIDADO COM A FORMA QUE VOCÊ ADOTA PARA APRESENTAR O PREÇO
Na hora de apresentar o preço seja direto. Você consegue perceber alguma diferença nas formas abaixo?
· O preço deste aparelho é 100
· Nós estamos vendendo este aparelho por 100
· O nosso preço normal é 100
· O nosso preço de tabela é 100
A primeira é direta. O preço é “X” e pronto. É a recomendada porque não deixa margem para o cliente
pensar que poderá existir negociação. Na segunda, quando você diz: “nós estamos vendendo…”, pode
ser interpretado como – o preço até agora era 100, mas pode mudar…
Nas outras duas as palavras “normal” e “tabela” deixam no ar a idéia de que o preço normal é 100,
mas é possível fugir da normalidade.
6. NÃO DIGA NADA QUE PASSE A IDÉIA DE QUE O SEU PREÇO É ALTO
Existem formas de se comunicar ou até algumas frases feitas que, mesmo sendo ditas em tom de
brincadeira, devem ser evitadas. Veja alguns exemplos:
· “Vou dizer o preço. Prefere saber sentado ou em pé?”
· “O melhor que eu posso fazer é…”
· “Você está pronto para saber o preço?”
· “Eu sei que o meu preço não é barato, mas…”
· “Quer saber por que o meu produto é mais caro?”
7. NÃO DIGA NADA QUE PASSE A IDÉIA DE QUE O SEU PREÇO É NEGOCIÁVEL
Tanto você como o cliente sabem que os preços são negociáveis. Mas só use essa alternativa quando
não tiver outra. A partir do momento em que você acena com a possibilidade de dar um desconto, os
números começam a cair na mente do cliente. Então não diga coisas como:
· “O meu preço é 100. Está bom pra você?”
· “O meu preço normal é 100. Mas, se você for comprar mesmo…
· “Para mim vender para a sua empresa é questão de honra”
· “Nós somos parceiros há muito tempo. Não é qualquer coisa que vai nos separar”
· “Eu preciso aumentar as vendas para a sua empresa”
8. NÃO DIGA NADA QUE LEVE O CLIENTE A PESQUISAR PREÇO
Muitos vendedores, e até empresas, orientam o cliente a pesquisar preço – “Se você achar mais barato volte aqui que nós cobrimos”. Você acha que o cliente não vai usar o seu preço para barganhar?
Quantos clientes você já não perdeu adotando essa tática? Pode acreditar que foram muitos. Você mesmo mandou o cliente para os braços do seu inimigo. Então, não diga nada parecido com:
· O nosso preço é o mais barato da região
· Eu o desafio a encontrar um preço mais barato na praça
· O nosso produto tem benefícios que os outros não têm
· O nosso preço é esse porque nós somos fabricantes
· Você pode pesquisar por aí que não vai encontrar preço igual ao nosso
9. NÃO INCENTIVE OS CLIENTES A CONTESTAREM O SEU PREÇO
Alguns vendedores adotam táticas suicidas que induzem o cliente a contestar o preço. Você não deve incentivá-los. Os clientes já são suficientemente criativos para arrumar formas de se defender. Então,evite dizer coisas do tipo:
· Então me diga quanto eu devo cobrar?
· O que eu preciso fazer para vender para a sua empresa?
· Você pagaria 100 por este produto?
· Estou fazendo este preço para um teste. Depois voltamos a negociar, ok?
· Você está pensando comprar da gente este ano, não está? Pois, dependendo do pedido
posso dar um desconto maior.
10. NÃO DEIXE O CLIENTE PERCEBER QUE VOCÊ ESTÁ DESESPERADO PARA VENDER
Muitos vendedores, acreditando que conseguirão sensibilizar os clientes, utilizam táticas que apelam para a emoção. Esse método pode funcionar uma vez ou outra, mas você não deve confiar na boa vontade de todo cliente. A grande maioria vai usar essa sua franqueza como fraqueza para tirar de você
tudo que puderem. Afinal “business is business”, você não acha? Então evite frases como:
· Você precisa me ajudar
· Preciso fechar a minha quota ainda hoje
· Só tenho esta semana para fechar a quota do trimestre
· Se você aumentar o pedido em 10% saio daqui com a quota do mês fechada
· Se eu sair daqui sem o pedido fechado o meu gerente vai me matar
· Sou novo nesta região e preciso da sua ajuda para me firmar
· Você precisa me ajudar a ganhar o leite das crianças
Não pense que se corrigir estes 10 erros terá eliminado todos os problemas relativos ao preço. Mas que
você terá dado um enorme passo para se transformar em um negociador de respeito, isso eu garanto.
sábado, 24 de novembro de 2012
Adote 6 hábitos para evitar problemas no dia a dia
De olho no mercado
Adote 6 hábitos para evitar problemas no dia a dia
Para sobreviver no mundo do empreendedorismo é preciso ser, ao mesmo tempo, disciplinado e arrojado. E as duas coisas só vêm com prática e algum planejamento. É aí que certos hábitos podem ajudar.
Mesmo o mais inovador dos empreendedores tem alguns hábitos que o ajudam a avançar sempre. A lista abaixo é de apenas algumas sugestões que podem tornar seu cotidiano menos trabalhoso, mas com o tempo de estrada você mesmo criará suas próprias regras.
Tenha a vida planilhada
A manutenção de planilhas pode dar um tremendo trabalho, mas ela ainda são o melhor jeito e o mais barato de ter controle sobre a quantas anda a empresa. Crie planilhas para o pagamento de fornecedores, de funcionários, de material disponível em seu estoque. Isso ajuda a prever eventuais problemas (como um feriado em que as pessoas comprarão mais carne e cerveja, se você for dono de mercado), e agir preventivamente. O ideal é começar com excel, planilha das mais simples e fáceis de encontrar no mercado, e depois, se for o caso, evoluir para programas específicos.
Controle o fluxo de dinheiro
As boas assessorias contábeis oferecem softwares financeiros para você cuidar do controle pessoalmente, mas, se pilotar o caixa da empresa não for a sua, tenha um contador ou assessoria contábil de confiança. O importante é ter mapeado não apenas quanto dinheiro entra e sai, mas também quando isso acontecerá. Aqui também vale tratar a questão da conta da empresa: para evitar confusão, é melhor que seja apenas uma, e que você tenha controle de saques e depósitos. Crie códigos que você consiga identificar depois, como “saída R$ X para pagamento fornecedor Y, 20/12/10”.
Arrume fornecedores de confiança
Isso quase não precisa ser dito, mas é bom frisar. Em caso de problemas com fornecedores, o cliente não vai entender o seu lado, mas sim, o dele, cliente. Cheque se a empresa de quem você compra tem um histórico de reclamações e se eles dão conta de entregar os produtos no prazo e nas condições prometidas. Do contrário, vá experimentando com outros fornecedores até eventualmente achar um que o agrade.
Contrate quem você possa demitir
Isso vale principalmente se você emprega ou pretende trabalhar com parentes. A primeira coisa a se perguntar, seja parente, ou namorado, ou amigo, é: você considera essa pessoa de fato competente? É o caso de se perguntar se a pessoa com quem você tem alguma relação
a) possui o perfil necessário para o tipo de negócio; e
b) se você pode demiti-la; ou
c) mudá-la de função caso ela não atenda às expectativas.
Se a resposta for não para as três perguntas, converse com quem for preciso para dar um jeito na situação. Tenha em mente que o risco e as dívidas serão suas em caso de fracasso.
Transforme crises em oportunidades
Com o devido cálculo do custo-benefício, uma crise real ou aparente pode se tornar ótima chance de mostrar sua cara e de tornar visível seu negócio. Até porque, como regra, crises não têm data para acabar. Use a situação do câmbio, por exemplo: se o dólar está em baixa, talvez seja a hora de você importar melhor maquinário para seu negócio. Caso a tendência seja de alta, ou você se programa para exportar ou cheque se não há no mercado local produto similar ao que você quer de fora.
Saiba quando e para onde expandir e encolher
Isso se aplica principalmente nestes tempos de crise e pós-crise, em que cada parte do mundo está num estágio. Uma crise é boa hora para pensar em enxugar custos, racionalizando processos, e firmar novas alianças. Sozinho ou com um parceiro, procure identificar quem são os novos investidores, o que eles buscam e de que forma você pode atuar com sua empresa para atender a essa demanda. Para ficar em um exemplo aplicável tanto ao Brasil quanto a outros países, um mercado que tende a crescer é o de produtos sustentáveis. O leque de oportunidades aí é grande, e abrange desde as chamadas energias limpas a ecobags e materiais de construção sustentáveis.
Andrés Bruzzone Comunicação
Trabalho aprova regulamentação da profissão de promotor de vendas
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou, na última quarta (17), o Projeto de lei 5451/09, da Comissão de Legislação Participativa, que regulamenta as profissões de promotor de vendas e de demonstrador de mercadorias, seja do comércio atacadista ou varejista.
Pelo texto aprovado, promotor de vendas é o profissional de nível médio, contratado diretamente pela indústria ou por empresas prestadoras de serviços, cujas atribuições são: planejar vendas, acompanhar clientes no pós-venda, contatar áreas internas da empresa, empregar técnicas de atendimento adequadas que proporcionem a satisfação do cliente e elaborar relatórios de promoções.
Demonstrador de mercadorias
Já o demonstrador de mercadorias também é, conforme a proposta, um profissional de nível médio contratado diretamente pela indústria ou por empresas prestadoras de serviços, com as seguintes atribuições: demonstrar produtos e serviços, oferecer os produtos para degustação ou distribuir amostras deles, prestar informações sobre as qualidades e as vantagens da aquisição de mercadorias e utilizar técnicas de venda, de atração de clientes e de atendimento.
Emenda
O relator, deputado Paulo Rocha (PT-PA), foi favorável à proposta. "Cabe ao promotor de vendas e ao demonstrador de mercadorias ressaltar as diferenças de cada produto, com a finalidade de melhor informar ao consumidor qual é o mais adequado às suas necessidades", disse. Ele apresentou emenda acrescentando às duas profissões a atribuição de "atuar na reposição e exposição de mercadorias".
A proposta foi elaborada a partir de sugestão do Sindicato dos Trabalhadores Promotores, Repositores e Demonstradores de Merchandising do Estado de São Paulo.
Tramitação
A matéria, que foi rejeitada na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Empresas encontram desafios para manter talentos da geração Y
Os jovens querem progredir rápido e mudam facilmente de emprego em busca do crescimento. Já as companhias tentam estimular essa geração para mantê-los na equipe e melhorar a relação dos Y com os Baby Boomers e os X.
Fábio Turci / Marcos Losekann / Roberto Kovalick São Paulo, SP / Londres, Reino Unido / Tóquio, JapãoAcesse o link e assista a matéria: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2010/11/empresas-encontram-desafios-para-manter-talentos-da-geracao-y.html
Um cafezinho. Bate-papo. Um bom livro. E a vista panorâmica de São Paulo. Não é nenhum barzinho, nenhum café, e o pessoal não está de folga. Todo o espaço, na verdade, é a ante-sala do trabalho.
O lugar é aconchegante, mas não tem mordomia para ninguém. Todo mundo, de estagiários a diretores, tem que pegar a própria xícara e, depois, colocá-la na máquina de lavar. Acabou o tratamento VIP que só os chefes tinham.
“Quanto mais você subia na hierarquia, mais status você tinha. As salas iam crescendo, o local onde era sua sala. Muitas vezes, você tinha o copeiro, copeira, servindo café, fazendo os serviços, ou seja, mostrava que a hierarquia era presente e que tinha as diferenças dentro da organização”, diz Adriana Tieppo, diretora de recursos humanos da Boehringer.
Os chefes também perderam as salas. Agora, senta todo mundo junto. Com as mudanças, a empresa quer mostrar que há chance para todos. “O crescimento é pelo seu potencial de realização. Seja a idade que você tem, ou mais jovem, ou mais velho, não tem preconceito por nenhum dos lados”, afirma Adriana.
A empresa, do ramo farmacêutico, tem mais de 600 funcionários, bem distribuídos entre as diferentes gerações: os "baby boomers" (25%), nascidos entre o fim da Segunda Guerra e a metade da década de 60; a geração X (42%), de quem nasceu entre a segunda metade dos anos 60 e nos anos 70; e a Y (32%), formada pelos nascidos dos anos 80 até meados da década de 90.
Na empresa, a perspectiva de crescer e o tratamento igual entre todos estimulam, principalmente, a geração Y, que não dá muita bola para hierarquia. Já a geração X tem que se acostumar a não ostentar tanto o poder de chefe.
“O RH das empresas está preocupado com a maturação deste geração X para que ele seja mais benevolente com essas questões de hierarquia, que não são respeitadas pela geração Y. Muitas vezes, quando essas duas gerações se batem, dado que a geração Y não tem tantas âncoras, não tem tanta responsabilidade, o que acontece? Ele vai trocar de empresa”, afirma Renato Trindade, presidente da Bridge Research.
E se a geração Y gosta de prazer e de tecnologia, foi criado um cantinho para eles. “É um espaco diferente, diferente de você estar ali, dia inteiro na frente de um computador, são oito horas. Então, você vem aqui, dá uma distraída. A hora que você volta, volta com mais gás, volta com mais vontade”, diz Raphaela Guedes, analista de trade marketing.
Uma empresa de tecnologia da informação também incorporou o jeito mais informal da geração Y para melhorar a convivência com os jovens. O jeans foi liberado. Dá para trabalhar de casa duas vezes por semana. Os funcionários ainda viajam para ajudar comunidades de países pobres.
Isso motiva o Y Eduardo Ikeda, coordenador de inteligência de mercado da IBM. “Você tem que sentir que sua empresa, de alguma maneira, contribui para um mundo melhor e, ao mesmo tempo, ter qualidade de vida”, diz.
A empresa está até criando um comitê para "discutir as relações". “Esse comitê é formado por pessoas de diferentes gerações, e elas vão fazer uma troca das necessidades de cada um”, explica Gabriela Herz, consultora de RH da IBM.
Em outra empresa, que tem escritórios em 40 países, o intercâmbio é uma forma de estimular o pessoal. Uma das funcionárias foi enviada para Londres.
Jovens dos cinco continentes correm para Londres em busca de oportunidades. É a cidade que mais recebe estudantes brasileiros na Europa. Conseguir também uma experiência profissional por lá pode significar um salto e tanto na carreira.
Sorte e mérito de Daniela Godoy, de 28 anos. Ela entrou há pouco mais de um ano na filial brasileira de uma empresa britânica. Logo, os diretores identificaram várias habilidades na jovem: capacidade de liderança, visão crítica, inglês fluente. Daniela foi escolhida para ir a Londres por seis meses para ajudar a criar a política global de RH do grupo.
“Carreira internacional, ter uma exposição internacional, foi uma coisa que eu sempre quis. Então, quando eu entrei numa empresa multinacional que podia me dar essa possibilidade, eu corri atrás disso”, diz Daniela.
Mas e quando nem mesmo o mais talentoso dos jovens encontra espaço para crescer? É o que acontece em muitas empresas japonesas. Os mais velhos mandam, os mais jovens obedecem. E pronto. É a lógica de um sistema hierárquico extremamente rígido que impera na sociedade japonesa, chamado “senpai-kohai”, ou veterano-novato. O sistema tem origem no século XVI, quando o Japão era comandado por chefes militares, os shoguns. A sociedade era dividida em cinco categorias.
O sistema foi abolido oficialmente no século 19, mas a influência permanece até hoje. Há uma palavra em japonês para definir como a sociedade japonesa deve funcionar: “tate shakai”, ou seja, uma sociedade vertical, em que todo mundo sabe seu lugar, deve obediência para quem está acima e manda em quem está embaixo. Quem mais sofre com isso são os jovens, já que a ascensão se dá, por tempo de serviço e não por mérito ou talento.
Um professor universitário que estuda o tema diz que o Japão terá que tornar as relações entre as gerações mais flexíveis pra concorrer com países que dão chances aos mais novos. Um dos ganhadores do Nobel de Química deste ano endureceu o tom. Radicado há 40 anos nos Estados Unidos, Ei-ichi Negishi aconselhou todos os jovens pesquisadores japoneses a abandonar o Japão, como ele fez, porque, no país onde nasceram, não haveria futuro para eles.
No Brasil, as empresas se preocupam em não perder os jovens talentos, mas, às vezes, para aproveitar melhor a energia e a criatividade da geração Y, é preciso puxar o freio deles. Em uma multinacional de eletrodomésticos, existe uma área onde a geração Y é estratégica: inovação.
“É uma geração que tem muita vontade de mudar o mundo, querem fazer tudo muito rapidamente e olham as coisas de uma perspectiva diferente”, afirma Mário Fioretti, gerente de inovação da Brastemp.
Mas, no ambiente corporativo, inovação não é mudar o mundo. “Inovação é pensar diferente. A ansiedade, misturada com a ordem e a disciplina que tem que ter, para se ter um método. Eu diria que, de todas as ideias que surgem, talvez menos de 10% são aproveitadas, e como lidar com essa situação com uma garotada que quer mudar o mundo?”, diz Fioretti.
Como? Afinando a empresa com o perfil da geração Y. “Ela é super aberta, é bem Y, por assim dizer, é bem informal. Você tem acesso a diretores, vice-presidentes, gerentes com uma facilidade tremenda. Acho que isso faz com que eu me sinta bem aproveitada, você é ouvida”, diz Juliana Harumi, especialista de inovação.
“A gente, às vezes, acha que todas as ideias são as melhores, que vão dar certo, e nem sempre é assim. As conversas chegam a um ponto comum. A gente troca muita ideia, então, se a ideia não vai para frente, ela tem uma justificativa”, explica Fábio Furlan, analista de inovação da Whirlpool.
E enquanto muitas empresas estão se adaptando pra não espantar a geração Y, outras nem precisam disso. Elas já nasceram pelas mãos desses jovens. É o que você vai ver na próxima reportagem.
O Jornal da Globo entrou até na sede do Facebook, na Califórnia. Ele foi criado por Mark Zuckerberg, um gênio da geração Y que virou milionário. Mas, dentro da empresa, ele é um funcionário igual aos outros.
sábado, 10 de novembro de 2012
Nome sujo' impede candidato de fazer concurso público?
Nome no SPC ou Serasa não é impedimento para o candidato prestar um concurso público. Essa é a resposta de Lia Salgado, colunista do G1, ao internauta Marcelo, que perguntou se restrição financeira poderia barrar alguém nesse tipo de seleção. Nesta coluna em vídeo, Lia explica que a inclusão do nome da pessoa nesses cadastros não atende a um princípio da Constituição que garante a ampla defesa de todos os cidadãos diante de uma acusação, por isso não se pode impedir quem tem "nome sujo" de concorrer.
Mas a inadimplência, no entanto, é problema quando se trata de concorrer a uma vaga em um banco. Até para quem já é contratado isso pode ser motivo de demissão por justa causa, afirma Lia. "É comum um concurso para banco prever expressamente que o candidato não pode ter nome do SPC, Serasa ou no CCF, que é o Cadastro de Emitentes de Cheque sem Fundos", explica. É dado um prazo para a pessoa regularizar sua situação e "limpar" o nome.
Dúvida na hora da prova
Outra internauta, Magaly, questiona se, na dúvida durante uma prova, o melhor é chutar ou deixar a resposta em branco. Ela perguntou especificamente sobre exames elaborados pelo Cespe/UnB, organizador de grandes concursos públicos. "O Cespe costuma fazer provas com itens em que se deve marcar 'certo' ou 'errado'. O problema é que, a cada marcação incorreta, é descontado 1 ponto ou meio ponto, de acordo com o estabelecido no edital", comenta Lia. "Não tem uma receita de bolo. Mas é preciso ficar atento ao fato de que todo edital exige um mínimo de pontos por disciplina ou grupo de disciplinas ou por prova. Se deixar em branco, corre o risco de não atingir esse mínimo. Por isso às vezes vale arriscar."
Escolha da área
Helder Elias escreveu para Lia Salgado contando que está escolhendo a área para a qual prestará concursos. "Penso na jurídica, mas preciso saber que matérias caem", comentou. "As matérias mais tradicionais nessa área são português, direito constitucional, direito administrativo e informática", respondeu a colunista. O internauta disse que descarta disputar vagas nas áreas fiscal e bancária. "Exatas não são meu forte", escreveu. "Isso é um registro que temos de quando a gente era criança e ia para a escola sem motivação", destacou Lia. "Mas você hoje quer conquistar uma vida nova, passar num concurso, ter um bom salário... Se para isso for preciso aprender matemática, vá em frente, você será capaz. Inclusive porque a maioria dos concursos cobra pelo menos raciocínio lógico, que abrange matemática."
* Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, é consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”
Fonte: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2010/11/nome-sujo-impede-candidato-de-fazer-concurso-publico-tire-duvidas.html
Mas a inadimplência, no entanto, é problema quando se trata de concorrer a uma vaga em um banco. Até para quem já é contratado isso pode ser motivo de demissão por justa causa, afirma Lia. "É comum um concurso para banco prever expressamente que o candidato não pode ter nome do SPC, Serasa ou no CCF, que é o Cadastro de Emitentes de Cheque sem Fundos", explica. É dado um prazo para a pessoa regularizar sua situação e "limpar" o nome.
Dúvida na hora da prova
Outra internauta, Magaly, questiona se, na dúvida durante uma prova, o melhor é chutar ou deixar a resposta em branco. Ela perguntou especificamente sobre exames elaborados pelo Cespe/UnB, organizador de grandes concursos públicos. "O Cespe costuma fazer provas com itens em que se deve marcar 'certo' ou 'errado'. O problema é que, a cada marcação incorreta, é descontado 1 ponto ou meio ponto, de acordo com o estabelecido no edital", comenta Lia. "Não tem uma receita de bolo. Mas é preciso ficar atento ao fato de que todo edital exige um mínimo de pontos por disciplina ou grupo de disciplinas ou por prova. Se deixar em branco, corre o risco de não atingir esse mínimo. Por isso às vezes vale arriscar."
Escolha da área
Helder Elias escreveu para Lia Salgado contando que está escolhendo a área para a qual prestará concursos. "Penso na jurídica, mas preciso saber que matérias caem", comentou. "As matérias mais tradicionais nessa área são português, direito constitucional, direito administrativo e informática", respondeu a colunista. O internauta disse que descarta disputar vagas nas áreas fiscal e bancária. "Exatas não são meu forte", escreveu. "Isso é um registro que temos de quando a gente era criança e ia para a escola sem motivação", destacou Lia. "Mas você hoje quer conquistar uma vida nova, passar num concurso, ter um bom salário... Se para isso for preciso aprender matemática, vá em frente, você será capaz. Inclusive porque a maioria dos concursos cobra pelo menos raciocínio lógico, que abrange matemática."
* Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, é consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”
Fonte: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2010/11/nome-sujo-impede-candidato-de-fazer-concurso-publico-tire-duvidas.html
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Comprometimento é tudo!
Quando perguntamos a qualquer empresário, presidente, diretor, gerente, supervisor, chefe, o que ele mais deseja de seus colaboradores, a resposta é imediata: "Gostaria que eles fossem mais comprometidos".
Quando perguntamos a amigos, professores, pais, filhos, membros de clubes e associações, o que eles mais sentem falta nas pessoas de seu relacionamento, a resposta é a mesma. "Gostaria que as pessoas fossem mais comprometidas". Mas, afinal, o que é, de fato, "ser uma pessoa comprometida"?
Veja 10 coisas que nos disseram:
1. Uma pessoa comprometida procura sempre colocar-se no lugar das outras; sentir o que as outras sentem;
2. Uma pessoa comprometida faz tudo com atenção aos detalhes. Ela presta atenção em tudo o que faz, no detalhe do detalhe;
3. Uma pessoa comprometida termina o que começa e não deixa as coisas pela metade;
4. Uma pessoa comprometida vem com soluções, e não com mais problemas, quando tem uma tarefa a cumprir;
5. Uma pessoa comprometida pergunta o que não sabe e demonstra vontade de aprender. Vai fundo até dominar o que não sabe e deveria saber;
6. Uma pessoa comprometida cumpre prazos e horários;
7. Uma pessoa comprometida não vive dando desculpas por seus atos e nem procura culpados pelos erros cometidos;
8. Uma pessoa comprometida não vive reclamando da vida e falando mal das pessoas. Ela age para modificar a realidade;
9. Uma pessoa comprometida não desiste facilmente. Ela não descansa enquanto não resolver um problema. Ela vai atrás da solução;
10. Uma pessoa comprometida está sempre pronta a colaborar com as outras. Ela participa. Dá idéias. Você pode contar com ela.
Quando perguntamos a amigos, professores, pais, filhos, membros de clubes e associações, o que eles mais sentem falta nas pessoas de seu relacionamento, a resposta é a mesma. "Gostaria que as pessoas fossem mais comprometidas". Mas, afinal, o que é, de fato, "ser uma pessoa comprometida"?
Veja 10 coisas que nos disseram:
1. Uma pessoa comprometida procura sempre colocar-se no lugar das outras; sentir o que as outras sentem;
2. Uma pessoa comprometida faz tudo com atenção aos detalhes. Ela presta atenção em tudo o que faz, no detalhe do detalhe;
3. Uma pessoa comprometida termina o que começa e não deixa as coisas pela metade;
4. Uma pessoa comprometida vem com soluções, e não com mais problemas, quando tem uma tarefa a cumprir;
5. Uma pessoa comprometida pergunta o que não sabe e demonstra vontade de aprender. Vai fundo até dominar o que não sabe e deveria saber;
6. Uma pessoa comprometida cumpre prazos e horários;
7. Uma pessoa comprometida não vive dando desculpas por seus atos e nem procura culpados pelos erros cometidos;
8. Uma pessoa comprometida não vive reclamando da vida e falando mal das pessoas. Ela age para modificar a realidade;
9. Uma pessoa comprometida não desiste facilmente. Ela não descansa enquanto não resolver um problema. Ela vai atrás da solução;
10. Uma pessoa comprometida está sempre pronta a colaborar com as outras. Ela participa. Dá idéias. Você pode contar com ela.
Entenda o que é transtorno bipolar e como ele afeta o desempenho profissional
InfoMoney
A-A+
O transtorno bipolar é um distúrbio bastante comum. "Dizemos que corremos o risco de ter o transtorno alguma vez na vida. Entre 8% e 10% da população sofrem do problema", explica o psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Peng Chei Tung, que escreveu o livro "Enigma bipolar", lançado pela Editora MG, no final de 2007.
Segundo ele, o transtorno é marcado pela variação do humor: uma hora a pessoa está eufórica, feliz e satisfeita, e, no momento seguinte, deprimida. "Mas 90% dos bipolares vivem mais a fase de depressão do que a de euforia", garante o psiquiatra. "Na maioria das vezes, o transtorno é hereditário. Chama a atenção a variação entre a felicidade e a tristeza sem controle, exagerados".
O bipolar e o trabalho
Ocorre que, em algumas épocas da vida, o bipolar é muito cheio de energia, podendo trabalhar 36 horas seguidas, realizando as tarefas de uma semana inteira em apenas um dia e meio. A diretoria fica feliz com os resultados e passa mais trabalho para ele, depositando muitas esperanças nele. Meses depois, no entanto, o profissional pode vivenciar sua fase depressiva e ter dificuldade, inclusive, de ir ao trabalho.
"Ele dorme demais e não consegue acordar na hora, ou dorme pouco e não rende. Há bipolares que arranjam várias coisas para fazer à noite e acabam indo dormir muito tarde. Como resultado, não conseguem acordar na hora e chegam atrasados, mas não alguns minutos atrasados, e sim horas. E se conseguem levantar da cama, ficam cansados durante todo o dia", diz Tung.
Quando o bipolar é valorizado nas empresas
A impulsividade é outra característica marcante do bipolar. Eles falam e fazem o que querem, sem pensar muito. Isso pode ser bom e ruim para a empresa. Bom, porque são poucos os profissionais ousados, criativos, que não têm medo de arriscar. Ruim, porque podem colocar a empresa em situações de risco e vulnerabilidade. Além disso, ao ocupar um cargo de chefia, a pessoa com transtorno bipolar pode acabar sendo injusta e agressiva, embora muitas delas sejam carismáticas e tenham características de líder.
De qualquer maneira, na fase eufórica, o bipolar é muito criativo e "trabalha, trabalha, trabalha", nas palavras do psiquiatra do HC. "São os executivos que acabam sendo bem-sucedidos no mercado. Porém, apesar de o bipolar fazer muito sucesso em sua fase eufórica, pode, de repente, se estressar e ficar deprimido. E então ele entra em um ritmo lento, fica largado, não consegue ir ao trabalho".
Há bipolares que passam a vida toda no estado eufórico. Agitados, podem acabar subindo nas empresas. Enquanto outros podem passar a vida deprimidos. O problema da fase deprimida é que ela implica queda na produtividade e na qualidade do trabalho e absenteísmo.
"O líder que é bipolar, mas que tende à depressão, geralmente é aquele chefe de que ninguém gosta. Está sempre irritado e triste, é chato e perfeccionista. Ninguém suporta", explica. Ainda existe a pessoa com transtorno bipolar que está sempre "flutuando". Às vezes, ela está bem, outras vezes, está mal. A produtividade cai, mas ela faz de tudo para disfarçar.
Depressão versus transtorno bipolar
Deve-se estar atento ao diagnóstico de depressão. Isso porque metade das depressões é bipolar. "Transtorno bipolar é muito confundido com depressão. A diferença é muito, muito sutil. Infelizmente, os médicos estão pouco preparados para fazer o diagnóstico correto".
Tratamento
Não existe uma idade certa para o transtorno bipolar vir à tona. Mas, muitas vezes, o problema aparece na adolescência. Como se trata de uma doença crônica, não existe uma cura permanente. O tratamento é realizado à base de remédios e terapia.
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O transtorno bipolar é um distúrbio bastante comum. "Dizemos que corremos o risco de ter o transtorno alguma vez na vida. Entre 8% e 10% da população sofrem do problema", explica o psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Peng Chei Tung, que escreveu o livro "Enigma bipolar", lançado pela Editora MG, no final de 2007.
Segundo ele, o transtorno é marcado pela variação do humor: uma hora a pessoa está eufórica, feliz e satisfeita, e, no momento seguinte, deprimida. "Mas 90% dos bipolares vivem mais a fase de depressão do que a de euforia", garante o psiquiatra. "Na maioria das vezes, o transtorno é hereditário. Chama a atenção a variação entre a felicidade e a tristeza sem controle, exagerados".
O bipolar e o trabalho
Ocorre que, em algumas épocas da vida, o bipolar é muito cheio de energia, podendo trabalhar 36 horas seguidas, realizando as tarefas de uma semana inteira em apenas um dia e meio. A diretoria fica feliz com os resultados e passa mais trabalho para ele, depositando muitas esperanças nele. Meses depois, no entanto, o profissional pode vivenciar sua fase depressiva e ter dificuldade, inclusive, de ir ao trabalho.
"Ele dorme demais e não consegue acordar na hora, ou dorme pouco e não rende. Há bipolares que arranjam várias coisas para fazer à noite e acabam indo dormir muito tarde. Como resultado, não conseguem acordar na hora e chegam atrasados, mas não alguns minutos atrasados, e sim horas. E se conseguem levantar da cama, ficam cansados durante todo o dia", diz Tung.
Quando o bipolar é valorizado nas empresas
A impulsividade é outra característica marcante do bipolar. Eles falam e fazem o que querem, sem pensar muito. Isso pode ser bom e ruim para a empresa. Bom, porque são poucos os profissionais ousados, criativos, que não têm medo de arriscar. Ruim, porque podem colocar a empresa em situações de risco e vulnerabilidade. Além disso, ao ocupar um cargo de chefia, a pessoa com transtorno bipolar pode acabar sendo injusta e agressiva, embora muitas delas sejam carismáticas e tenham características de líder.
De qualquer maneira, na fase eufórica, o bipolar é muito criativo e "trabalha, trabalha, trabalha", nas palavras do psiquiatra do HC. "São os executivos que acabam sendo bem-sucedidos no mercado. Porém, apesar de o bipolar fazer muito sucesso em sua fase eufórica, pode, de repente, se estressar e ficar deprimido. E então ele entra em um ritmo lento, fica largado, não consegue ir ao trabalho".
Há bipolares que passam a vida toda no estado eufórico. Agitados, podem acabar subindo nas empresas. Enquanto outros podem passar a vida deprimidos. O problema da fase deprimida é que ela implica queda na produtividade e na qualidade do trabalho e absenteísmo.
"O líder que é bipolar, mas que tende à depressão, geralmente é aquele chefe de que ninguém gosta. Está sempre irritado e triste, é chato e perfeccionista. Ninguém suporta", explica. Ainda existe a pessoa com transtorno bipolar que está sempre "flutuando". Às vezes, ela está bem, outras vezes, está mal. A produtividade cai, mas ela faz de tudo para disfarçar.
Depressão versus transtorno bipolar
Deve-se estar atento ao diagnóstico de depressão. Isso porque metade das depressões é bipolar. "Transtorno bipolar é muito confundido com depressão. A diferença é muito, muito sutil. Infelizmente, os médicos estão pouco preparados para fazer o diagnóstico correto".
Tratamento
Não existe uma idade certa para o transtorno bipolar vir à tona. Mas, muitas vezes, o problema aparece na adolescência. Como se trata de uma doença crônica, não existe uma cura permanente. O tratamento é realizado à base de remédios e terapia.
Jovens empreendedores
Por Luiz Fernando Garcia
Há muito tempo o empreendedorismo e o interesse sobre empreendedores deixou
de ser moda e passou a ser essencial a uma nação e suas economias regionais.
Hoje, a personalidade empreendedora - um jeito de ser - que corresponde a
3,5 a 5% da população mundial, e a conduta empreendedora - pessoas que são
orientadas para resultados com traços de iniciativa, risco e visão -
representam nada menos que 81% dos negócios geradores de empregos e do PIB
de um país através da PEME (Pequenas e Médias Empresas).
Em 2000, o Ministério da Educação e Cultura encomendou um estudo sobre o
tema, onde foram mapeadas mais de 370 teses e selecionadas 72 das mais
importantes nesse assunto.
O que mais chamou a atenção era que 70% dos pensadores usavam o termo "Self
Mademan" (aquele que se faz por si só), isso significa sem ajuda de ninguém,
inclusive sem ajuda financeira.
Porém até 20 anos atrás, era mais comum o aparecimento de jovens "Self
Mademan". Atualmente o perfil de jovens empreendedores mudou muito. Através
do estudo sobre o tema, identifiquei similaridades e diferenças destes novos
jovens que resolvem empreender:
Impulsividade e Ousadia:
A impulsividade ainda se mantém através das características de iniciativa e
tomada de riscos.
Visão:
A visão do jovem empreendedor de hoje é mais idealizada do que no passado. O
excesso de informação, inovação e da existência de produtos reinventados e
desenvolvidos pelo fortalecimento do capitalismo, causam uma sensação da
predominância da grande idéia, que não pode sobrepor a força de trabalho.
Autonomia e Dependência:
O jovem empreendedor de hoje, diferentemente do passado, começa novos
negócios com a tutoria da família, geralmente do pai que subsidia direta ou
indiretamente a sobrevivência dos negócios no seu início até 3 anos de
existência.
Força de Trabalho:
No passado o trabalho era essencial e continua sendo, porém, a busca pelo
negócio na atualidade, tem uma relação direta mais forte com o status a
partir da classe média.
É importante ressaltar que é comum trabalhar de 12 a 15 horas em um negócio,
até no mínimo 3 anos, porém o jovem de hoje parece não entender a
importância da dedicação quase total em um negócio inicial.
Qualificação e Estudo:
Sem dúvida o estudo e a qualificação do jovem empreendedor é infinitamente
superior que há três décadas atrás, onde grande parte dos donos de negócio
não possuíam o ensino médio completo. Hoje a grande maioria possui o ensino
superior.
Apoio e Auxílio Técnico:
O jovem hoje possui muitas formas de se qualificar através de institutos,
treinamentos e entidades voltadas para os pequenos negócios. No passado, a
preparação era predominantemente empírica.
Flexibilidade:
Hoje o jovem demora mais para aprender a flexibilizar seus negócios que no
passado, devido à segmentação de negócio.
7 dicas para o jovem empreendedor:
Faça uma busca de informações em três negócios no mínimo, com experiência de 5 anos, diretamente com o empreendedor do negócio. Ao contrário do que se
imagina uma personalidade empreendedora sempre diz a grande maioria do que
precisamos saber;
Esteja disposto a abandonar a vaidade em prol do trabalho;
Priorize mais a ajuda da família do que a dos Bancos;
Coloque tudo no papel, montando um plano de negócio ou não, porém calcule
números e, trabalhe com 3 cenários: pessimista, mediano e otimista. Esteja
disposto a contar apenas com o pessimista e foque seu capital de giro;
Cuidado com a idealização. Reduza custos, esteja disposto a multi-funções e
lembre-se: Uma empresa é bombeada pelo seu coração (vendas), e não pela
beleza ou pela fantástica idéia;
Abra negócios a partir de necessidades. A oportunidade não pode estar apenas
na nossa mente, mas no mercado;
Atenção para os incentivos de pessoas próximas, elas podem não fazer parte
do seu mercado, mas gostam muito de você. Divida com a família a sua
dedicação para o seu novo empreendimento.
Luiz Fernando Garcia – é consultor especialista em manejo comportamental,
empreendedorismo e negócios. É metodologista, empresário e palestrante.
Desenvolveu mais de 50 metodologias de foco comportamental, acumulando cerca
de 17 mil horas de aplicação nessa modalidade. Uma delas destinada à
formação e capacitação de empresários e profissionais que trabalham com
negócios, conhecida como GD – Grupo Dirigido de Psicodinâmica em Negócios.
Há muito tempo o empreendedorismo e o interesse sobre empreendedores deixou
de ser moda e passou a ser essencial a uma nação e suas economias regionais.
Hoje, a personalidade empreendedora - um jeito de ser - que corresponde a
3,5 a 5% da população mundial, e a conduta empreendedora - pessoas que são
orientadas para resultados com traços de iniciativa, risco e visão -
representam nada menos que 81% dos negócios geradores de empregos e do PIB
de um país através da PEME (Pequenas e Médias Empresas).
Em 2000, o Ministério da Educação e Cultura encomendou um estudo sobre o
tema, onde foram mapeadas mais de 370 teses e selecionadas 72 das mais
importantes nesse assunto.
O que mais chamou a atenção era que 70% dos pensadores usavam o termo "Self
Mademan" (aquele que se faz por si só), isso significa sem ajuda de ninguém,
inclusive sem ajuda financeira.
Porém até 20 anos atrás, era mais comum o aparecimento de jovens "Self
Mademan". Atualmente o perfil de jovens empreendedores mudou muito. Através
do estudo sobre o tema, identifiquei similaridades e diferenças destes novos
jovens que resolvem empreender:
Impulsividade e Ousadia:
A impulsividade ainda se mantém através das características de iniciativa e
tomada de riscos.
Visão:
A visão do jovem empreendedor de hoje é mais idealizada do que no passado. O
excesso de informação, inovação e da existência de produtos reinventados e
desenvolvidos pelo fortalecimento do capitalismo, causam uma sensação da
predominância da grande idéia, que não pode sobrepor a força de trabalho.
Autonomia e Dependência:
O jovem empreendedor de hoje, diferentemente do passado, começa novos
negócios com a tutoria da família, geralmente do pai que subsidia direta ou
indiretamente a sobrevivência dos negócios no seu início até 3 anos de
existência.
Força de Trabalho:
No passado o trabalho era essencial e continua sendo, porém, a busca pelo
negócio na atualidade, tem uma relação direta mais forte com o status a
partir da classe média.
É importante ressaltar que é comum trabalhar de 12 a 15 horas em um negócio,
até no mínimo 3 anos, porém o jovem de hoje parece não entender a
importância da dedicação quase total em um negócio inicial.
Qualificação e Estudo:
Sem dúvida o estudo e a qualificação do jovem empreendedor é infinitamente
superior que há três décadas atrás, onde grande parte dos donos de negócio
não possuíam o ensino médio completo. Hoje a grande maioria possui o ensino
superior.
Apoio e Auxílio Técnico:
O jovem hoje possui muitas formas de se qualificar através de institutos,
treinamentos e entidades voltadas para os pequenos negócios. No passado, a
preparação era predominantemente empírica.
Flexibilidade:
Hoje o jovem demora mais para aprender a flexibilizar seus negócios que no
passado, devido à segmentação de negócio.
7 dicas para o jovem empreendedor:
Faça uma busca de informações em três negócios no mínimo, com experiência de 5 anos, diretamente com o empreendedor do negócio. Ao contrário do que se
imagina uma personalidade empreendedora sempre diz a grande maioria do que
precisamos saber;
Esteja disposto a abandonar a vaidade em prol do trabalho;
Priorize mais a ajuda da família do que a dos Bancos;
Coloque tudo no papel, montando um plano de negócio ou não, porém calcule
números e, trabalhe com 3 cenários: pessimista, mediano e otimista. Esteja
disposto a contar apenas com o pessimista e foque seu capital de giro;
Cuidado com a idealização. Reduza custos, esteja disposto a multi-funções e
lembre-se: Uma empresa é bombeada pelo seu coração (vendas), e não pela
beleza ou pela fantástica idéia;
Abra negócios a partir de necessidades. A oportunidade não pode estar apenas
na nossa mente, mas no mercado;
Atenção para os incentivos de pessoas próximas, elas podem não fazer parte
do seu mercado, mas gostam muito de você. Divida com a família a sua
dedicação para o seu novo empreendimento.
Luiz Fernando Garcia – é consultor especialista em manejo comportamental,
empreendedorismo e negócios. É metodologista, empresário e palestrante.
Desenvolveu mais de 50 metodologias de foco comportamental, acumulando cerca
de 17 mil horas de aplicação nessa modalidade. Uma delas destinada à
formação e capacitação de empresários e profissionais que trabalham com
negócios, conhecida como GD – Grupo Dirigido de Psicodinâmica em Negócios.
Cliente reclamou? Ainda bem!
Ninguém gosta de ouvir reclamação. Mesmo quando a crítica é construtiva, é difícil encará-la como algo positivo ou benéfico. No universo corporativo, quando se fala em atendimento ao cliente e prestação de serviços, ouvir reclamações é algo relativamente comum, mas a forma de receber e dar tratamento às queixas é que pode fazer toda a diferença para a organização. Pense bem: o que você tem a ganhar enfrentando um cliente insatisfeito ou sendo indiferente à sua queixa?
Existem pelo menos três aspectos altamente benéficos em uma reclamação. Quando um cliente diz para a empresa com a qual mantém uma relação comercial que está insatisfeito com um determinado produto ou serviço prestado significa simplesmente que ele deseja fazer alguns ajustes nesse relacionamento. É como um casamento: quando um reclama do outro é porque existe sentimento suficiente para se resgatar e manter a relação.
Muito pior seria se o cliente tratasse a empresa com indiferença. Quando um cliente está incomodado, mas não fala nada, no momento em que menos se espera ele migra, espontaneamente e quietinho, para a concorrência. Ainda fazendo analogia ao casamento, uma reclamação é um sinal de alerta importante para ambos repensarem o relacionamento. Portanto, na maioria das vezes, não há motivo para se ofender com uma crítica. Ela pode ser um instrumento excelente para aperfeiçoamento pessoal e profissional.
Outro aspecto positivo é que a reclamação de um cliente pode servir como consultoria, ainda que involuntária, para a empresa. Na maioria das vezes, ele mostra, de maneira inequívoca e sincera, uma série de erros que ela vem cometendo, sem ao menos se dar conta. Uma consultoria, aliás, cobra caro para dar os mesmos conselhos que o cliente pode dar.
Caso a empresa não possa atender ao pedido do cliente, que pelo menos lhe dê atenção, garantindo que ele seja ouvido. Tanto quanto obter soluções, as pessoas desejam ser ouvidas e seus pontos de vista respeitados. Saber ouvir é algo que não implica custo financeiro para a organização, mas ainda assim é uma qualidade muito desejada de um profissional, independentemente do setor em que atua.
Portanto, ao ouvir uma crítica, procure todos os aspectos positivos que ela pode trazer. Se você conseguir se focar apenas neles, evitando a tendência natural de confrontar o cliente ou esquivar-se do problema, todos saem ganhando - o cliente é ouvido, a empresa consegui retê-lo e o profissional aprende que, com flexibilidade e jogo de cintura, pode transformar um problema em aprendizado e resultados. Muito longe de ser um inimigo, um cliente insatisfeito pode ser fonte de informações valiosas para a melhoria da gestão.
Erik Penna é consultor, palestrante, autor do livro 'A Divertida Arte de Vender' e auto-colaborador dos livros 'Gigantes das Vendas' e 'Gigantes da Motivação'.
Mercado de mídias interativas tem chamado a atenção das empresas
Com quase 1,4 bilhão de pessoas conectadas, o mundo on-line se aproxima e se integra ao off-line, se apresentado como um espelho para desenvolvimento de produtos e ampliação de negócios, campanhas e relacionamento com clientes e público final.
A internet, enquanto ambiente para investimentos publicitários, apresenta um desenvolvimento constante que alcançou, em 2007, a marca de 40 milhões de usuários. Ou seja, cresceu cerca de 21% em relação ao ano anterior, segundo o IAB (Interactive Adversiting Bureau).
Estes dados aproximam a rede cada vez mais de outros veículos de comunicação, como rádio e TV, em relação ao número de usuários. A publicidade on-line cresce, mas até o momento um avanço ainda muito inferior ao esperado pelo mercado que investe em anúncios publicitários.
O universo on-line tornou-se o oxigênio da comunicação e negócios e não há como ignorar sua presença. O mercado de mídias interativas tem chamado à atenção das empresas por oferecer maior interatividade e proximidade ao público final.
Este cenário gerou uma nova relação entre consumidor e marca, pois o provedor de conteúdo passou a ser o usuário e, se este não se identificar e não se sentir inserido no universo que ele procura, a relação de fidelidade com a marca tende a diminuir ou até desaparecer.
Por isso, a importância do mercado on-line para as organizações, as discussões sobre essas novas mídias e a colaboração que elas proporcionam às mídias tradicionais serão temas da MipCom, que acontece no próximo mês em Cannes, reunindo agências de publicidade, anunciantes, empresas de tecnologia e especialistas.
A internet, enquanto ambiente para investimentos publicitários, apresenta um desenvolvimento constante que alcançou, em 2007, a marca de 40 milhões de usuários. Ou seja, cresceu cerca de 21% em relação ao ano anterior, segundo o IAB (Interactive Adversiting Bureau).
Estes dados aproximam a rede cada vez mais de outros veículos de comunicação, como rádio e TV, em relação ao número de usuários. A publicidade on-line cresce, mas até o momento um avanço ainda muito inferior ao esperado pelo mercado que investe em anúncios publicitários.
O universo on-line tornou-se o oxigênio da comunicação e negócios e não há como ignorar sua presença. O mercado de mídias interativas tem chamado à atenção das empresas por oferecer maior interatividade e proximidade ao público final.
Este cenário gerou uma nova relação entre consumidor e marca, pois o provedor de conteúdo passou a ser o usuário e, se este não se identificar e não se sentir inserido no universo que ele procura, a relação de fidelidade com a marca tende a diminuir ou até desaparecer.
Por isso, a importância do mercado on-line para as organizações, as discussões sobre essas novas mídias e a colaboração que elas proporcionam às mídias tradicionais serão temas da MipCom, que acontece no próximo mês em Cannes, reunindo agências de publicidade, anunciantes, empresas de tecnologia e especialistas.
Tudo que você precisa saber sobre o dólar, a poderosa moeda americana
Por Reny Barroso com informações da Folha Online - Da redação: www.administradores.com.br
Ele é a moeda mais importante da economia mundial. Seus altos e baixos fazem qualquer investidor perder os cabelos. O dólar é, sem dúvida, a principal preocupação no mercado financeiro. Ainda mais agora, quando a economia mais forte do mundo está passando por uma de suas piores crises.
Para entender essa tensão americana, é preciso saber medir a importância da moeda dos EUA na economia globalizada. Tudo que você precisa saber sobre a soberana moeda americana está no livro Folha Explica o Dólar, editado pela Publifolha e escrito por João Sayad, professor titular na Faculdade de Economia e Administração da USP e ex-secretário de Finanças da prefeitura de São Paulo.
A publicação explica o papel da moeda na economia e conta a história do dólar norte-americano desde as conferências de Bretton Woods, quando se passou a adotar a moeda como padrão internacional no lugar do ouro.
Na segunda metade do século XIX, o dólar norte-americano parecia ser a nota que menos tinha possibilidade de substituir a libra esterlina, à época a moeda mais cotada nos mercados. A preponderância do dólar só se impôs no século XX, depois de uma história longa e inverossímil que deu lugar, finalmente, à criação de um organismo bancário central, a Reserva Federal, e converteu o dólar em uma moeda nacional garantida pelo governo.
O texto esclarece toda a trajetória do dólar até chegar à crise de 1973, quando os EUA anunciaram a desvalorização da moeda e esse sistema ruiu. "Ao longo do livro, tentaremos responder a questões que envolvem a troca comercial dessa moeda, de como os exportadores esperam receber o pagamento de suas exportações, como os importadores brasileiros pagam aos fornecedores de outros países do mundo e como as empresas estrangeiras que operam no Brasil remetem lucros para seus países de origem", explica a Publifolha.
Além de elucidar a evolução da moeda, o livro responde a perguntas de como o dólar conseguiu se impor frente a outras moedas também forte, como o Euro e esclarece termos como "dolarização", alternativa amplamente discutida na América Latina, em especial Brasil e Argentina, em que todo o sistema monetário estaria ancorado na moeda americana.
Não restam dúvidas quanto a potencia do dólar. Investimentos, compras, ações, tudo está envolvido com a cotação dessa moeda nos mercados. Na atual conjectura econômica, entender o humor e o comportamento dessa moeda pode ser decisivo para não falir nem ter surpresas desagradáveis com o vai e vem das bolsas mundo afora.
Ele é a moeda mais importante da economia mundial. Seus altos e baixos fazem qualquer investidor perder os cabelos. O dólar é, sem dúvida, a principal preocupação no mercado financeiro. Ainda mais agora, quando a economia mais forte do mundo está passando por uma de suas piores crises.
Para entender essa tensão americana, é preciso saber medir a importância da moeda dos EUA na economia globalizada. Tudo que você precisa saber sobre a soberana moeda americana está no livro Folha Explica o Dólar, editado pela Publifolha e escrito por João Sayad, professor titular na Faculdade de Economia e Administração da USP e ex-secretário de Finanças da prefeitura de São Paulo.
A publicação explica o papel da moeda na economia e conta a história do dólar norte-americano desde as conferências de Bretton Woods, quando se passou a adotar a moeda como padrão internacional no lugar do ouro.
Na segunda metade do século XIX, o dólar norte-americano parecia ser a nota que menos tinha possibilidade de substituir a libra esterlina, à época a moeda mais cotada nos mercados. A preponderância do dólar só se impôs no século XX, depois de uma história longa e inverossímil que deu lugar, finalmente, à criação de um organismo bancário central, a Reserva Federal, e converteu o dólar em uma moeda nacional garantida pelo governo.
O texto esclarece toda a trajetória do dólar até chegar à crise de 1973, quando os EUA anunciaram a desvalorização da moeda e esse sistema ruiu. "Ao longo do livro, tentaremos responder a questões que envolvem a troca comercial dessa moeda, de como os exportadores esperam receber o pagamento de suas exportações, como os importadores brasileiros pagam aos fornecedores de outros países do mundo e como as empresas estrangeiras que operam no Brasil remetem lucros para seus países de origem", explica a Publifolha.
Além de elucidar a evolução da moeda, o livro responde a perguntas de como o dólar conseguiu se impor frente a outras moedas também forte, como o Euro e esclarece termos como "dolarização", alternativa amplamente discutida na América Latina, em especial Brasil e Argentina, em que todo o sistema monetário estaria ancorado na moeda americana.
Não restam dúvidas quanto a potencia do dólar. Investimentos, compras, ações, tudo está envolvido com a cotação dessa moeda nos mercados. Na atual conjectura econômica, entender o humor e o comportamento dessa moeda pode ser decisivo para não falir nem ter surpresas desagradáveis com o vai e vem das bolsas mundo afora.
Entendendo a matemática financeira
Por Nara Souto - Da redação: www.administradores.com.br
A matemática financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Ela é a parte da matemática mais utilizada por nós.
A idéia básica é simplificar a operação bancária a um fluxo de caixa e empregar alguns procedimentos matemáticos. Um exemplo comum é quando compramos algo em uma loja no crediário ou cartão, financiamos uma casa ou carro ou quando fazemos empréstimo onde será aplicado sobre o valor um taxa de juros, que é calculada com a ajuda a sua ajuda. Taxas bancárias também são calculadas com o auxílio da matemática financeira.
Devido à suma importância que a matemática financeira representa no cotidiano das pessoas que o auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil, Eduardo Penido, lança sua mais nova obra sobre o assunto, intitulada: Matemática Financeira Essencial.
A obra nas suas 298 páginas tem como objetivo básico ensinar a matemática financeira em todos os seus tópicos essenciais, desde os conceitos e convenções iniciais até chegar aos empréstimos e financiamentos e à análise de investimentos.
Segundo o autor, "um mundo globalizado como o atual faz com que o grande diferencial entre os profissionais possa ser traduzido por uma palavra: conhecimento; e dentre os diversos ramos do conhecimento, um dos destaques é, certamente, a matemática financeira. Portanto, Matemática Financeira Essencial não se desvia de seu foco principal, que é o de realmente ensinar esta matéria" observa Penido.
Embora o livro seja recomendado para estudantes de graduação e pós-graduação na disciplina Matemática Financeira, a obra foi elaborada para atender também às necessidades de estudantes de profissionais de todas as formações e ramos de atividade.
A matemática financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Ela é a parte da matemática mais utilizada por nós.
A idéia básica é simplificar a operação bancária a um fluxo de caixa e empregar alguns procedimentos matemáticos. Um exemplo comum é quando compramos algo em uma loja no crediário ou cartão, financiamos uma casa ou carro ou quando fazemos empréstimo onde será aplicado sobre o valor um taxa de juros, que é calculada com a ajuda a sua ajuda. Taxas bancárias também são calculadas com o auxílio da matemática financeira.
Devido à suma importância que a matemática financeira representa no cotidiano das pessoas que o auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil, Eduardo Penido, lança sua mais nova obra sobre o assunto, intitulada: Matemática Financeira Essencial.
A obra nas suas 298 páginas tem como objetivo básico ensinar a matemática financeira em todos os seus tópicos essenciais, desde os conceitos e convenções iniciais até chegar aos empréstimos e financiamentos e à análise de investimentos.
Segundo o autor, "um mundo globalizado como o atual faz com que o grande diferencial entre os profissionais possa ser traduzido por uma palavra: conhecimento; e dentre os diversos ramos do conhecimento, um dos destaques é, certamente, a matemática financeira. Portanto, Matemática Financeira Essencial não se desvia de seu foco principal, que é o de realmente ensinar esta matéria" observa Penido.
Embora o livro seja recomendado para estudantes de graduação e pós-graduação na disciplina Matemática Financeira, a obra foi elaborada para atender também às necessidades de estudantes de profissionais de todas as formações e ramos de atividade.
Homens 'machistas' têm salário maior, indica estudo
BBC Brasil
O estudo, publicado na revista especializada Journal of Applied Psychology, sugere que, de forma sistemática, esses homens têm salários maiores do que funcionários com "pensamentos modernos".
Em média, segundo os cientistas, a diferença salarial é equivalente a US$ 8,5 mil (cerca de R$ 15,5 mil) a mais por ano.
A pesquisa foi conduzida em larga escala com entrevistas de 12.686 homens e mulheres em 1979, quando tinham entre 14 e 22 anos, e outras três entrevistas nas duas décadas seguintes - a última em 2005.
"Pessoas mais tradicionais podem estar tentando preservar a separação histórica de papéis no trabalho e em casa", diz Timothy Judge, um dos pesquisadores. "Nossos resultados provam que este é o caso."
Entrevistas
Nas entrevistas realizadas desde 1979, os pesquisadores perguntaram se homens e mulheres acreditavam que o lugar da mulher era em casa ou se ter mulheres trabalhando poderia levar a aumentos nas taxas de delinqüência juvenil.
De forma previsível, mais homens concordavam com isso do que mulheres, apesar de a diferença entre os gêneros ter diminuído de forma significativa com o passar do tempo.
Mas, quando os homens eram perguntados sobre seus salários, outra diferença surgiu. Os homens com opiniões mais "tradicionais" ganhavam mais.
Inversamente, as mulheres que tinham uma opinião contrária ganhavam um pouco mais – uma média de US$ 1,5 mil (cerca de R$ 2,7 mil) – do que mulheres de opiniões mais "tradicionais".
Magdalena Zawisza, psicóloga da Universidade de Wincheter, na Grã-Bretanha, afirma que existem várias teorias que podem explicar a diferença.
"Pode ser que homens mais tradicionais sejam mais interessados em poder, em termos de acesso a recursos – no caso, dinheiro – e também em termos de uma mulher mais submissa", afirmou.
"Outra teoria sugere que os empregadores tendem a promover homens que são os únicos provedores da casa – eles reconhecem que estes homens precisam de mais apoio para suas famílias", acrescentou.
O estudo, publicado na revista especializada Journal of Applied Psychology, sugere que, de forma sistemática, esses homens têm salários maiores do que funcionários com "pensamentos modernos".
Em média, segundo os cientistas, a diferença salarial é equivalente a US$ 8,5 mil (cerca de R$ 15,5 mil) a mais por ano.
A pesquisa foi conduzida em larga escala com entrevistas de 12.686 homens e mulheres em 1979, quando tinham entre 14 e 22 anos, e outras três entrevistas nas duas décadas seguintes - a última em 2005.
"Pessoas mais tradicionais podem estar tentando preservar a separação histórica de papéis no trabalho e em casa", diz Timothy Judge, um dos pesquisadores. "Nossos resultados provam que este é o caso."
Entrevistas
Nas entrevistas realizadas desde 1979, os pesquisadores perguntaram se homens e mulheres acreditavam que o lugar da mulher era em casa ou se ter mulheres trabalhando poderia levar a aumentos nas taxas de delinqüência juvenil.
De forma previsível, mais homens concordavam com isso do que mulheres, apesar de a diferença entre os gêneros ter diminuído de forma significativa com o passar do tempo.
Mas, quando os homens eram perguntados sobre seus salários, outra diferença surgiu. Os homens com opiniões mais "tradicionais" ganhavam mais.
Inversamente, as mulheres que tinham uma opinião contrária ganhavam um pouco mais – uma média de US$ 1,5 mil (cerca de R$ 2,7 mil) – do que mulheres de opiniões mais "tradicionais".
Magdalena Zawisza, psicóloga da Universidade de Wincheter, na Grã-Bretanha, afirma que existem várias teorias que podem explicar a diferença.
"Pode ser que homens mais tradicionais sejam mais interessados em poder, em termos de acesso a recursos – no caso, dinheiro – e também em termos de uma mulher mais submissa", afirmou.
"Outra teoria sugere que os empregadores tendem a promover homens que são os únicos provedores da casa – eles reconhecem que estes homens precisam de mais apoio para suas famílias", acrescentou.
Portadores de deficiência buscam seu espaço no mercado de trabalho
Para conseguir se manter no mercado de trabalho, cada vez mais competitivo, o profissional deve se manter bem qualificado e sempre atualizado. Mesmo com todos esses pré-requisitos, não há garantia de um bom emprego. E a situação ainda é mais preocupante quando falamos em mercado de trabalho para pessoas portadoras de deficiências múltiplas, como física, visual, auditiva, mental ou orgânica.
O grande problema de acesso ao mercado de trabalho é o preconceito e a visão distorcida sobre as pessoas deficientes. Em qualquer área de atividade os portadores de deficiência podem trabalhar. Basta dar-lhes as condições necessárias e acreditar em suas potencialidades.
Desde 1991, existe no Brasil uma lei que obriga as empresas com mais de 200 funcionários a contratarem pessoas portadoras de deficiências. A lei prevê que uma determinada quantidade de vagas, que varia de 2% a 5% do número total de funcionários, deve ser reservada para pessoas deficientes. Com isso, algumas empresas nacionais realizam programas que oferecem qualificação aos portadores de deficiência e assim tornem-se aptos ao mercado.
Nesse contexto, temos o exemplo da organização Dell Brasil que possui um projeto intitulado “Rumo Norte” que proporciona oficinas de qualificação gratuitas aos deficientes, em Porto Alegre. “Este Projeto disponibiliza ferramentas para que pessoas com deficiência estejam mais bem preparadas para concorrer a vagas no mercado de trabalho, à medida que oferecemos aulas de informática, de inserção no ambiente corporativo e de atendimento ao cliente, uma das áreas que mais contrata pessoas com deficiência”, afirma Paulo Amorim, diretor de Recursos Humanos da Dell Brasil.
Muitos estudos mostram que promover a diversidade no setor profissional trás muitos benefícios para as empresas. Pessoas com formação diferente, com visões diferentes sobre os mesmos problemas, com origens, idades orientações políticas e religiosas diferentes, reunidas em um mesmo ambiente proporcionam uma visão mais holística e promovem a criatividade e a inovação organizacional.
O grande problema de acesso ao mercado de trabalho é o preconceito e a visão distorcida sobre as pessoas deficientes. Em qualquer área de atividade os portadores de deficiência podem trabalhar. Basta dar-lhes as condições necessárias e acreditar em suas potencialidades.
Desde 1991, existe no Brasil uma lei que obriga as empresas com mais de 200 funcionários a contratarem pessoas portadoras de deficiências. A lei prevê que uma determinada quantidade de vagas, que varia de 2% a 5% do número total de funcionários, deve ser reservada para pessoas deficientes. Com isso, algumas empresas nacionais realizam programas que oferecem qualificação aos portadores de deficiência e assim tornem-se aptos ao mercado.
Nesse contexto, temos o exemplo da organização Dell Brasil que possui um projeto intitulado “Rumo Norte” que proporciona oficinas de qualificação gratuitas aos deficientes, em Porto Alegre. “Este Projeto disponibiliza ferramentas para que pessoas com deficiência estejam mais bem preparadas para concorrer a vagas no mercado de trabalho, à medida que oferecemos aulas de informática, de inserção no ambiente corporativo e de atendimento ao cliente, uma das áreas que mais contrata pessoas com deficiência”, afirma Paulo Amorim, diretor de Recursos Humanos da Dell Brasil.
Muitos estudos mostram que promover a diversidade no setor profissional trás muitos benefícios para as empresas. Pessoas com formação diferente, com visões diferentes sobre os mesmos problemas, com origens, idades orientações políticas e religiosas diferentes, reunidas em um mesmo ambiente proporcionam uma visão mais holística e promovem a criatividade e a inovação organizacional.
Comunique a verdade e não trema ao ser descoberto
Por Luiz Renato Roble - www.administradores.com.br
A verdade, normalmente perseguida pelas pessoas, é garantia de uma vida longa e com qualidade. Assim com as pessoas, as empresas necessitam ser verdadeiras em tudo que compõem sua identidade. Somente oferecendo qualidade e verdade, é que se obtém destaque, com lucros reais e conseqüentemente, e uma vida longa no mercado.
A identidade e a comunicação de uma empresa, marca ou produto precisam ser verdadeiras. Não devemos divulgar fatos mentirosos, como também não podemos ser tímidos a ponto de não comunicar todas as qualidades reais oferecidas, pois assim dificilmente teremos um crescimento proporcional e justo pela qualidade oferecida. O tempo necessário para que, por meio de uma divulgação informal, o público descubra a qualidade por si só, pelo acaso ou pela experimentação, é muito grande, significando perda de oportunidades, de crescimento e prejuízo certo para a empresa, marca ou produto.
Descubra qual é o diferencial de sua empresa e comunique-o. Pode-se utilizar para isto, um gerenciamento eficiente de marca, estratégias de marketing, uma publicidade pertinente, ou o que é mais inteligente e econômico, um bom design aplicado. O importante é comunicar. Deixe bem claro se o seu atendimento é diferenciado, se o design é ergonômico, se o aparelho é de última geração, se o sabor é natural ou se a sua empresa é ecologicamente correta.
Não pense que as qualidades de seus produtos ou de seus serviços são tão óbvias para o seu público como são para você, a ponto de achar que não é necessário divulgá-las. O público normalmente não tem a mesma percepção que você gostaria que ele tivesse.
Note, entretanto, que se as qualidades divulgadas aos quatro cantos não são verdadeiras, isto é propaganda enganosa. O tempo e o dinheiro perdidos na tentativa de recuperação da imagem de empresas, como as que hoje se encontram na berlinda, serão enormes. Por isso precisamos ser verdadeiros. Comunicar sim, mas com o cuidado de não mentir sobre as qualidades das empresas, dos produtos e serviços oferecidos. Lembre-se: as pessoas não são tão ingênuas como se imagina. Mais cedo ou mais tarde, acabarão descobrindo a verdade sobre sua empresa, marca ou produto. Espero que seja este o seu objetivo.
Luiz Renato Roble é designer e diretor de Criação da DATAMAKER DESIGNERS.
A verdade, normalmente perseguida pelas pessoas, é garantia de uma vida longa e com qualidade. Assim com as pessoas, as empresas necessitam ser verdadeiras em tudo que compõem sua identidade. Somente oferecendo qualidade e verdade, é que se obtém destaque, com lucros reais e conseqüentemente, e uma vida longa no mercado.
A identidade e a comunicação de uma empresa, marca ou produto precisam ser verdadeiras. Não devemos divulgar fatos mentirosos, como também não podemos ser tímidos a ponto de não comunicar todas as qualidades reais oferecidas, pois assim dificilmente teremos um crescimento proporcional e justo pela qualidade oferecida. O tempo necessário para que, por meio de uma divulgação informal, o público descubra a qualidade por si só, pelo acaso ou pela experimentação, é muito grande, significando perda de oportunidades, de crescimento e prejuízo certo para a empresa, marca ou produto.
Descubra qual é o diferencial de sua empresa e comunique-o. Pode-se utilizar para isto, um gerenciamento eficiente de marca, estratégias de marketing, uma publicidade pertinente, ou o que é mais inteligente e econômico, um bom design aplicado. O importante é comunicar. Deixe bem claro se o seu atendimento é diferenciado, se o design é ergonômico, se o aparelho é de última geração, se o sabor é natural ou se a sua empresa é ecologicamente correta.
Não pense que as qualidades de seus produtos ou de seus serviços são tão óbvias para o seu público como são para você, a ponto de achar que não é necessário divulgá-las. O público normalmente não tem a mesma percepção que você gostaria que ele tivesse.
Note, entretanto, que se as qualidades divulgadas aos quatro cantos não são verdadeiras, isto é propaganda enganosa. O tempo e o dinheiro perdidos na tentativa de recuperação da imagem de empresas, como as que hoje se encontram na berlinda, serão enormes. Por isso precisamos ser verdadeiros. Comunicar sim, mas com o cuidado de não mentir sobre as qualidades das empresas, dos produtos e serviços oferecidos. Lembre-se: as pessoas não são tão ingênuas como se imagina. Mais cedo ou mais tarde, acabarão descobrindo a verdade sobre sua empresa, marca ou produto. Espero que seja este o seu objetivo.
Luiz Renato Roble é designer e diretor de Criação da DATAMAKER DESIGNERS.
Fluência em Inglês é imprescindível
www.administradores.com.br
O crescimento das empresas nacionais e a chegada de multinacionais no país elevam a necessidade de um colaborador que tenha como competência o domínio da língua inglesa.
Para os departamentos de seleção, o nível Inglês Intermediário é hoje sinônimo de nenhuma fluência. O termo deixou de ser bem aceito ao começar a ser utilizado como forma de impressionar os contratantes e aparentar um conhecimento maior do que realmente se tem.
O maior problema encontrado pelas empresas é o grande número de trabalhadores que têm o chamado "inglês macarrônico". Este "nível" contrasta com as necessidades diárias das companhias, que exigem contato com clientes e parceiros no exterior, tornando imprescindível dominar bem a leitura, a escrita e a conversação na língua Inglesa. Esse conhecimento gera vantagens competitivas para a empresa e faz com que os funcionários se tornem mais atrativos para o mercado.
Cada vez mais surgem cursos de Inglês com a finalidade de capacitar o aluno para o mercado de trabalho. Para atender adequadamente as necessidades de uma empresa de abrangência global, o profissional precisa conhecer, além das noções básicas do idioma, termos e expressões que o tornem apto a debater sobre negócios e ser entendido por nativos de países de língua inglesa.
Hoje, as escolas de idiomas estão adaptando seus cursos para oferecer aulas voltadas especificamente para cada segmento. São os chamados cursos específicos, desenvolvidos para profissionais de áreas como: advocacia, aviação civil, indústria automotiva, área bancária e financeira, área científica, construção civil, hotelaria, viagens e turismo, indústria farmacêutica, logística e distribuição, medicina e saúde, pesquisas de mercado, indústria de petróleo e gás, área de seguros, tecnologia e informática e telecomunicações.
Outra modalidade de ensino que está atraindo muitos profissionais é a Educação à Distância. Segundo dados do AbraEAD 2008 (Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância), os investimentos em Educação a Distância dentro das empresas mostram-se em franca ascensão. Um sinal disso é que, em 2006, o levantamento constatou que os investimentos em "e-learning" dentro das companhias não chegavam a 5%. Já no ano passado, saltaram para 26%. O número de empresas pesquisadas, no entanto, variou nas duas pesquisas de 21 para 27. Isso ocorre pois o e-learning é mais barato e a carga horária do EAD supera a presencial.
O crescimento das empresas nacionais e a chegada de multinacionais no país elevam a necessidade de um colaborador que tenha como competência o domínio da língua inglesa.
Para os departamentos de seleção, o nível Inglês Intermediário é hoje sinônimo de nenhuma fluência. O termo deixou de ser bem aceito ao começar a ser utilizado como forma de impressionar os contratantes e aparentar um conhecimento maior do que realmente se tem.
O maior problema encontrado pelas empresas é o grande número de trabalhadores que têm o chamado "inglês macarrônico". Este "nível" contrasta com as necessidades diárias das companhias, que exigem contato com clientes e parceiros no exterior, tornando imprescindível dominar bem a leitura, a escrita e a conversação na língua Inglesa. Esse conhecimento gera vantagens competitivas para a empresa e faz com que os funcionários se tornem mais atrativos para o mercado.
Cada vez mais surgem cursos de Inglês com a finalidade de capacitar o aluno para o mercado de trabalho. Para atender adequadamente as necessidades de uma empresa de abrangência global, o profissional precisa conhecer, além das noções básicas do idioma, termos e expressões que o tornem apto a debater sobre negócios e ser entendido por nativos de países de língua inglesa.
Hoje, as escolas de idiomas estão adaptando seus cursos para oferecer aulas voltadas especificamente para cada segmento. São os chamados cursos específicos, desenvolvidos para profissionais de áreas como: advocacia, aviação civil, indústria automotiva, área bancária e financeira, área científica, construção civil, hotelaria, viagens e turismo, indústria farmacêutica, logística e distribuição, medicina e saúde, pesquisas de mercado, indústria de petróleo e gás, área de seguros, tecnologia e informática e telecomunicações.
Outra modalidade de ensino que está atraindo muitos profissionais é a Educação à Distância. Segundo dados do AbraEAD 2008 (Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância), os investimentos em Educação a Distância dentro das empresas mostram-se em franca ascensão. Um sinal disso é que, em 2006, o levantamento constatou que os investimentos em "e-learning" dentro das companhias não chegavam a 5%. Já no ano passado, saltaram para 26%. O número de empresas pesquisadas, no entanto, variou nas duas pesquisas de 21 para 27. Isso ocorre pois o e-learning é mais barato e a carga horária do EAD supera a presencial.
Lições de um psiquiatra bom de oratória
Reinaldo Polito
Içami Tiba, colunista do UOL na área de educação, é um fenômeno que merece ser estudado. Em todos os lugares em que se apresenta é sempre aclamado com entusiasmo pelo público.
Há pouco tempo participei de um evento em Sorocaba com outros 14 palestrantes, entre eles Içami Tiba. Foi um dia inteiro de palestras promovido pelo Luiz Marins, em comemoração ao aniversário da fundação que leva seu nome.
Cerca de mil educadores, entre diretores e professores da rede pública de ensino, estavam na platéia para ouvir os palestrantes discutirem sobre o tema ensinar a aprender (as 15 palestras se transformaram no livro "Superdicas para ensinar a aprender", publicado pela Editora Saraiva).
À medida que os palestrantes chegavam ao auditório eram aplaudidos com entusiasmo pelo público. Só para citar alguns, estavam lá: Max Gehringer, do Fantástico, e Carlos Alberto Júlio, na época presidente da HSM.
Em determinado momento, entretanto, o auditório quase veio abaixo. Todos os ouvintes ficaram em pé aplaudindo e gritando com toda força que podiam para saudar o palestrante que acabara de chegar -Içami Tiba. O grande educador sorriu com seu jeito simpático e agradeceu humildemente àquela manifestação.
Qual o segredo desse psiquiatra para ser tão admirado? Como ele se apresenta em público? Qual sua estratégia para envolver e conquistar as mais diferentes platéias em todos os cantos do país? Vejamos como ele escolhe os temas das palestras, como estrutura a fala e envolve os ouvintes.
Como seus livros são muito conhecidos, de maneira geral suas palestras são solicitadas a partir de algum tema abordado em suas obras. Por ser uma pessoa muito generosa, tudo o que estudou e aprendeu com sua larga experiência transporta para seus livros e trata desses temas em suas palestras.
Um dos pontos fortes de suas apresentações é a linguagem simples e descomplicada. Os ouvintes têm a impressão de que o orador esteve ouvindo a conversa deles quando estavam em casa, pois toca em assuntos que costumam debater no dia-a-dia. Para manter a atenção dos ouvintes, conta piadas e histórias interessantes. Usa com rara habilidade a comunicação fisionômica. Em determinados momentos consegue ser engraçado e arrancar gargalhadas da platéia sem dizer nenhuma palavra, apenas usando o semblante.
Entretanto, não joga conversa fora, pois tudo o que diz tem relação direta com o conteúdo da palestra. Além dessa característica pessoal, movimenta-se bastante no palco e promove um trabalho interativo com os ouvintes, sugerindo exercícios de alongamento, pedindo que se espreguicem ou massageiem o colega.
Surpresa! Tiba não usa recursos de apoio, como projeção de telas ou filmes. O fato é surpreendente, pois não é comum ver a apresentação de um renomado palestrante sem apoio de visuais. Também não gosta que gravem suas palestras. E tem uma boa justificativa para tomar essa atitude.
Explica que suas apresentações são feitas sempre de acordo com a característica da platéia e a reação dos ouvintes, aproveitando a emoção do ambiente. Ora, como é que uma gravação poderia registrar esse envolvimento do palestrante com o público? Fora do contexto, provavelmente, a compreensão seria distorcida.
Revela que sempre procura uma forma de melhorar suas conclusões. Um dos recursos que mais utiliza é contar uma história ligada ao conteúdo da apresentação, até como forma de recapitular os aspectos mais importantes da palestra.
Recentemente eu o entrevistei no meu programa de televisão "Falando com Polito", pela JBN TV, na rede Sky. O entusiasmo da produção do programa foi tão grande que repetiram a entrevista várias vezes a pedido dos telespectadores, que queriam saber um pouco mais da vida do seu ídolo.
Tiba aplica o que prega. Fala em amor e é sempre amoroso com a esposa Natércia, com os filhos e com os amigos. É um profissional que merece ser conhecido e admirado.
Içami Tiba, colunista do UOL na área de educação, é um fenômeno que merece ser estudado. Em todos os lugares em que se apresenta é sempre aclamado com entusiasmo pelo público.
Há pouco tempo participei de um evento em Sorocaba com outros 14 palestrantes, entre eles Içami Tiba. Foi um dia inteiro de palestras promovido pelo Luiz Marins, em comemoração ao aniversário da fundação que leva seu nome.
Cerca de mil educadores, entre diretores e professores da rede pública de ensino, estavam na platéia para ouvir os palestrantes discutirem sobre o tema ensinar a aprender (as 15 palestras se transformaram no livro "Superdicas para ensinar a aprender", publicado pela Editora Saraiva).
À medida que os palestrantes chegavam ao auditório eram aplaudidos com entusiasmo pelo público. Só para citar alguns, estavam lá: Max Gehringer, do Fantástico, e Carlos Alberto Júlio, na época presidente da HSM.
Em determinado momento, entretanto, o auditório quase veio abaixo. Todos os ouvintes ficaram em pé aplaudindo e gritando com toda força que podiam para saudar o palestrante que acabara de chegar -Içami Tiba. O grande educador sorriu com seu jeito simpático e agradeceu humildemente àquela manifestação.
Qual o segredo desse psiquiatra para ser tão admirado? Como ele se apresenta em público? Qual sua estratégia para envolver e conquistar as mais diferentes platéias em todos os cantos do país? Vejamos como ele escolhe os temas das palestras, como estrutura a fala e envolve os ouvintes.
Como seus livros são muito conhecidos, de maneira geral suas palestras são solicitadas a partir de algum tema abordado em suas obras. Por ser uma pessoa muito generosa, tudo o que estudou e aprendeu com sua larga experiência transporta para seus livros e trata desses temas em suas palestras.
Um dos pontos fortes de suas apresentações é a linguagem simples e descomplicada. Os ouvintes têm a impressão de que o orador esteve ouvindo a conversa deles quando estavam em casa, pois toca em assuntos que costumam debater no dia-a-dia. Para manter a atenção dos ouvintes, conta piadas e histórias interessantes. Usa com rara habilidade a comunicação fisionômica. Em determinados momentos consegue ser engraçado e arrancar gargalhadas da platéia sem dizer nenhuma palavra, apenas usando o semblante.
Entretanto, não joga conversa fora, pois tudo o que diz tem relação direta com o conteúdo da palestra. Além dessa característica pessoal, movimenta-se bastante no palco e promove um trabalho interativo com os ouvintes, sugerindo exercícios de alongamento, pedindo que se espreguicem ou massageiem o colega.
Surpresa! Tiba não usa recursos de apoio, como projeção de telas ou filmes. O fato é surpreendente, pois não é comum ver a apresentação de um renomado palestrante sem apoio de visuais. Também não gosta que gravem suas palestras. E tem uma boa justificativa para tomar essa atitude.
Explica que suas apresentações são feitas sempre de acordo com a característica da platéia e a reação dos ouvintes, aproveitando a emoção do ambiente. Ora, como é que uma gravação poderia registrar esse envolvimento do palestrante com o público? Fora do contexto, provavelmente, a compreensão seria distorcida.
Revela que sempre procura uma forma de melhorar suas conclusões. Um dos recursos que mais utiliza é contar uma história ligada ao conteúdo da apresentação, até como forma de recapitular os aspectos mais importantes da palestra.
Recentemente eu o entrevistei no meu programa de televisão "Falando com Polito", pela JBN TV, na rede Sky. O entusiasmo da produção do programa foi tão grande que repetiram a entrevista várias vezes a pedido dos telespectadores, que queriam saber um pouco mais da vida do seu ídolo.
Tiba aplica o que prega. Fala em amor e é sempre amoroso com a esposa Natércia, com os filhos e com os amigos. É um profissional que merece ser conhecido e admirado.
O preço de ser CEO: você quer mesmo pagar?
Por Karin Sato – InfoMoney
SÃO PAULO - "O CEO (sigla em inglês para diretor executivo) precisa ser excelente em três aspectos: ele precisa melhorar continuamente os resultados do negócio, estar sempre desenvolvendo suas competências enquanto profissional e saber lidar com a equipe, de maneira que ela apresente bons resultados".
A explicação é da vice-presidente da SBC (Sociedade Brasileira de Coaching), Flora Victoria, que conclui: "Então a palavra principal no dicionário do executivo é resultado".
O executivo bom
Em resumo, o executivo deve ser bom. Bom o suficiente para fazer análise de mercado e planejamento estratégico. Bom para desenvolver uma visão sistêmica do negócio. Bom para lidar com os acionistas. Bom para estimular a equipe.
E o pior de tudo isso é que tem muita gente boa por aí, mas que não obtém os resultados esperados. "Muitas vezes, o CEO entende do negócio, mas lhe faltam competências ou ele tem as competências, mas não entende do negócio", afirma a vice-presidente da SBC.
Ela acrescenta: "Há profissionais que são excelentes fazedores, mas que não conseguem estimular a equipe. E um CEO não pode se dar ao luxo de fazer. Ele tem que fazer as pessoas fazerem, sabendo extrair o melhor de cada indivíduo. Há ainda aqueles que entendem do negócio, mas que têm dificuldade de negociar, ou conduzir uma reunião ou ainda de fazer uma apresentação".
Como ser bom em tudo?
Para ser bom em tudo, é preciso se dedicar. Não raro, em detrimento do lazer e dos momentos com a família. As diversas situações devem ser analisadas e as decisões devem ser tomadas muito rapidamente. E são muitas variáveis: os clientes, os acionistas, o mercado, o concorrente.
O problema de tanta dedicação, segundo Flora, é que um bom CEO acaba se envolvendo em demasia e, consequentemente, sofrendo de estresse. Por sua vez, o estresse acarreta dificuldades no processo cognitivo, ou seja, no raciocínio do profissional. "Ele fica tão envolvido que acaba tomando decisões equivocadas e se desequilibrando ao se comunicar com subordinados", explica.
"O estresse ainda implica problemas hormonais. Isso porque ele gera adrenalina e cortisol, o que causa insônia, porque o CEO não se desliga dos problemas. Isso sem falar de doenças como pressão alta e gastrite".
Pagando o preço
A boa notícia é que nem todos os CEOs pagam o preço por ter chegado no topo. "O bom CEO consegue lidar com todas as variáveis de forma eficiente. É verdade que raros são os que conseguem fazer isso sozinhos. Às vezes, eles precisam de alguém para conversar. Mas é possível passar de forma assertiva por situações de estresse, desafios e mudanças".
Para Flora, existem dois caminhos: o do CEO que acaba com as esferas de sua vida desequilibradas e o do CEO que consegue lidar com todas as situações e, ainda assim, ter uma família feliz e sua saúde preservada. "É o preço positivo. É uma questão de estar se desenvolvendo sempre para saber o que fazer nos momentos desafiadores". Ela recomenda aos diretores executivos que procurem processos de coaching para atingir esse patamar de realização.
"Ao pagar o preço positivo, o CEO chega ao mais alto grau de realização, o que só acontece com pessoas de muito sucesso. Dessa forma, ele gera uma motivação e uma energia que só encontramos em grandes empreendedores".
SÃO PAULO - "O CEO (sigla em inglês para diretor executivo) precisa ser excelente em três aspectos: ele precisa melhorar continuamente os resultados do negócio, estar sempre desenvolvendo suas competências enquanto profissional e saber lidar com a equipe, de maneira que ela apresente bons resultados".
A explicação é da vice-presidente da SBC (Sociedade Brasileira de Coaching), Flora Victoria, que conclui: "Então a palavra principal no dicionário do executivo é resultado".
O executivo bom
Em resumo, o executivo deve ser bom. Bom o suficiente para fazer análise de mercado e planejamento estratégico. Bom para desenvolver uma visão sistêmica do negócio. Bom para lidar com os acionistas. Bom para estimular a equipe.
E o pior de tudo isso é que tem muita gente boa por aí, mas que não obtém os resultados esperados. "Muitas vezes, o CEO entende do negócio, mas lhe faltam competências ou ele tem as competências, mas não entende do negócio", afirma a vice-presidente da SBC.
Ela acrescenta: "Há profissionais que são excelentes fazedores, mas que não conseguem estimular a equipe. E um CEO não pode se dar ao luxo de fazer. Ele tem que fazer as pessoas fazerem, sabendo extrair o melhor de cada indivíduo. Há ainda aqueles que entendem do negócio, mas que têm dificuldade de negociar, ou conduzir uma reunião ou ainda de fazer uma apresentação".
Como ser bom em tudo?
Para ser bom em tudo, é preciso se dedicar. Não raro, em detrimento do lazer e dos momentos com a família. As diversas situações devem ser analisadas e as decisões devem ser tomadas muito rapidamente. E são muitas variáveis: os clientes, os acionistas, o mercado, o concorrente.
O problema de tanta dedicação, segundo Flora, é que um bom CEO acaba se envolvendo em demasia e, consequentemente, sofrendo de estresse. Por sua vez, o estresse acarreta dificuldades no processo cognitivo, ou seja, no raciocínio do profissional. "Ele fica tão envolvido que acaba tomando decisões equivocadas e se desequilibrando ao se comunicar com subordinados", explica.
"O estresse ainda implica problemas hormonais. Isso porque ele gera adrenalina e cortisol, o que causa insônia, porque o CEO não se desliga dos problemas. Isso sem falar de doenças como pressão alta e gastrite".
Pagando o preço
A boa notícia é que nem todos os CEOs pagam o preço por ter chegado no topo. "O bom CEO consegue lidar com todas as variáveis de forma eficiente. É verdade que raros são os que conseguem fazer isso sozinhos. Às vezes, eles precisam de alguém para conversar. Mas é possível passar de forma assertiva por situações de estresse, desafios e mudanças".
Para Flora, existem dois caminhos: o do CEO que acaba com as esferas de sua vida desequilibradas e o do CEO que consegue lidar com todas as situações e, ainda assim, ter uma família feliz e sua saúde preservada. "É o preço positivo. É uma questão de estar se desenvolvendo sempre para saber o que fazer nos momentos desafiadores". Ela recomenda aos diretores executivos que procurem processos de coaching para atingir esse patamar de realização.
"Ao pagar o preço positivo, o CEO chega ao mais alto grau de realização, o que só acontece com pessoas de muito sucesso. Dessa forma, ele gera uma motivação e uma energia que só encontramos em grandes empreendedores".
Manter bons relacionamentos é um dos segredos para a fidelização dos clientes
Por Pollyanna Melo - www.administradores.com.br
Produção enxuta e redução dos estoques. A regra do mercado atual é produzir apenas o que foi encomendado e da maneira como o mercado consumidor deseja. Essas e muitas outras práticas adotadas na produção mundial vieram do Oriente e se referem ao que chamamos de modelo Toyota.
Não é uma tarefa fácil fidelizar clientes quando o ciclo de vida dos produtos está reduzido e há uma grande diversidade de marcas e de modelos disponíveis. A situação fica ainda mais complicada quando os consumidores são bombardeados por todos os lados com anúncios vendendo as melhores opções, as últimas novidades e ofertas imperdíveis.
Para Nelise Zymberg, consultora de Marketing, “o sucesso, em meio a tanta competitividade, é conseqüência dos bons relacionamentos. Adaptar-se à clientela é fundamental e tornou-se uma prioridade”. Desde que vigora o modelo japonês, a principal alteração para o Marketing foi no foco das ferramentas empregadas: o produto, antes em primeiro plano, cede lugar ao cliente.
Marketing de Relacionamento é o que indica Nelise Zymberg. Para ela, uma boa estratégia de Marketing depende do estudo aprofundado dos públicos, das novas tecnologias envolvidas, do ambiente organizacional, dos recursos disponíveis e de qualquer fator que possa influenciar na execução dos planos elaborados pela gerência.
“Se anteriormente o objetivo era manipular consumidores, agora o desejo é de convidá-los a participar da organização. Assim é que se alcança a credibilidade e, a longo prazo, uma marca com boa reputação agregada, importantes diferenciais para uma empresa na atual situação do mercado”, diz a consultora. O uso do CRM (Customer Relationship Management) é indicado quando a empresa pretende ter clientes para sempre, conquistando gerações. Para que os objetivos sejam alcançados de maneira eficaz, o emprego da ferramenta deve ser um processo contínuo para que a venda seja uma conseqüência do bom relacionamento.
Vale a pena também apostar na excelência de atendimento. O modelo Disney, adotado por várias empresas em todo o mundo, prioriza a motivação dos colaboradores para maximizar a qualidade de atendimento aos clientes. “Todas as relações que podem influenciar na maneira como o público consumidor vê a organização devem ser trabalhadas com cuidado. Para tudo operar em perfeita sintonia, ter um bom relacionamento com fornecedores, o governo, a imprensa, os funcionários e a concorrência é essencial”, afirma Zymberg.
Produção enxuta e redução dos estoques. A regra do mercado atual é produzir apenas o que foi encomendado e da maneira como o mercado consumidor deseja. Essas e muitas outras práticas adotadas na produção mundial vieram do Oriente e se referem ao que chamamos de modelo Toyota.
Não é uma tarefa fácil fidelizar clientes quando o ciclo de vida dos produtos está reduzido e há uma grande diversidade de marcas e de modelos disponíveis. A situação fica ainda mais complicada quando os consumidores são bombardeados por todos os lados com anúncios vendendo as melhores opções, as últimas novidades e ofertas imperdíveis.
Para Nelise Zymberg, consultora de Marketing, “o sucesso, em meio a tanta competitividade, é conseqüência dos bons relacionamentos. Adaptar-se à clientela é fundamental e tornou-se uma prioridade”. Desde que vigora o modelo japonês, a principal alteração para o Marketing foi no foco das ferramentas empregadas: o produto, antes em primeiro plano, cede lugar ao cliente.
Marketing de Relacionamento é o que indica Nelise Zymberg. Para ela, uma boa estratégia de Marketing depende do estudo aprofundado dos públicos, das novas tecnologias envolvidas, do ambiente organizacional, dos recursos disponíveis e de qualquer fator que possa influenciar na execução dos planos elaborados pela gerência.
“Se anteriormente o objetivo era manipular consumidores, agora o desejo é de convidá-los a participar da organização. Assim é que se alcança a credibilidade e, a longo prazo, uma marca com boa reputação agregada, importantes diferenciais para uma empresa na atual situação do mercado”, diz a consultora. O uso do CRM (Customer Relationship Management) é indicado quando a empresa pretende ter clientes para sempre, conquistando gerações. Para que os objetivos sejam alcançados de maneira eficaz, o emprego da ferramenta deve ser um processo contínuo para que a venda seja uma conseqüência do bom relacionamento.
Vale a pena também apostar na excelência de atendimento. O modelo Disney, adotado por várias empresas em todo o mundo, prioriza a motivação dos colaboradores para maximizar a qualidade de atendimento aos clientes. “Todas as relações que podem influenciar na maneira como o público consumidor vê a organização devem ser trabalhadas com cuidado. Para tudo operar em perfeita sintonia, ter um bom relacionamento com fornecedores, o governo, a imprensa, os funcionários e a concorrência é essencial”, afirma Zymberg.
Trabalho de formiguinha: coach diz que ascensão profissional exige paciência
Quantas vezes já ouvimos dizer que as coisas não caem do céu? Por mais negativa que possa parecer a frase - pois nos faz lembrar que, para atingir nossos objetivos, temos que nos esforçar muito - é a mais pura verdade, pelo menos quando o assunto é carreira.
"Algumas pessoas têm uma ascensão profissionais meteórica, mas o fato é que o período de consolidação de carreira costuma ocorrer quando a pessoa tem entre 30 e 40 anos de idade", explica o coach Ricardo Melo.
"Nessa fase da vida, somos mais respeitados profissionalmente e temos mais maturidade para gerenciar uma equipe, por exemplo. Uma coisa é liderar com base na teoria, nos livros que leu e nas palestras que assistiu. Outra é liderar com base na própria vivência", afirma.
Pressa
Muitas vezes, os profissionais têm pressa em atingir o sucesso na carreira e se precipitam. Pedem demissão da empresa para a qual trabalham, no lugar de esperar o crescimento profissional, na esperança de que, em outro emprego, terão mais chances de ascensão.
Isso ocorre principalmente com os mais jovens, que, de maneira geral, não toleram bem as rotinas e estão sempre em busca de novos desafios. É verdade que, em grande medida, a culpa disso é do departamento de Recursos Humanos das empresas, que não retém seus talentos com criatividade. "Mas quem não tem paciência pode perder muito", avisa o coach.
Explica-se: pulando de empresa em empresa, permanecendo pouco tempo nos empregos, não se adquire experiência. "Além disso, o profissional pode queimar seu filme no mercado, ficando mal-visto na empresa de onde saiu e em outras".
Para crescer, é necessário se preparar
Se, dentro das estatísticas, a consolidação da carreira ocorre entre os 30 e os 40 anos, entre os 20 e os 30, o profissional não deve ficar parado. Ele deve se preparar para esta fase de "sedimentação", nas palavras de Melo. "Muitos profissionais passam anos estagnados, porque, quando chega o momento da consolidação, não estão preparados".
A dica é: estude, aposte em seu aprimoramento profissional desde cedo e converse sempre que puder com profissionais que ocupam cargos de liderança, ainda que não enxergue uma chance de progresso na carreira no curto prazo ou não tenha nenhuma esperança de crescer. "A sorte é a soma do preparo com a oportunidade", lembra o especialista.
"Algumas pessoas têm uma ascensão profissionais meteórica, mas o fato é que o período de consolidação de carreira costuma ocorrer quando a pessoa tem entre 30 e 40 anos de idade", explica o coach Ricardo Melo.
"Nessa fase da vida, somos mais respeitados profissionalmente e temos mais maturidade para gerenciar uma equipe, por exemplo. Uma coisa é liderar com base na teoria, nos livros que leu e nas palestras que assistiu. Outra é liderar com base na própria vivência", afirma.
Pressa
Muitas vezes, os profissionais têm pressa em atingir o sucesso na carreira e se precipitam. Pedem demissão da empresa para a qual trabalham, no lugar de esperar o crescimento profissional, na esperança de que, em outro emprego, terão mais chances de ascensão.
Isso ocorre principalmente com os mais jovens, que, de maneira geral, não toleram bem as rotinas e estão sempre em busca de novos desafios. É verdade que, em grande medida, a culpa disso é do departamento de Recursos Humanos das empresas, que não retém seus talentos com criatividade. "Mas quem não tem paciência pode perder muito", avisa o coach.
Explica-se: pulando de empresa em empresa, permanecendo pouco tempo nos empregos, não se adquire experiência. "Além disso, o profissional pode queimar seu filme no mercado, ficando mal-visto na empresa de onde saiu e em outras".
Para crescer, é necessário se preparar
Se, dentro das estatísticas, a consolidação da carreira ocorre entre os 30 e os 40 anos, entre os 20 e os 30, o profissional não deve ficar parado. Ele deve se preparar para esta fase de "sedimentação", nas palavras de Melo. "Muitos profissionais passam anos estagnados, porque, quando chega o momento da consolidação, não estão preparados".
A dica é: estude, aposte em seu aprimoramento profissional desde cedo e converse sempre que puder com profissionais que ocupam cargos de liderança, ainda que não enxergue uma chance de progresso na carreira no curto prazo ou não tenha nenhuma esperança de crescer. "A sorte é a soma do preparo com a oportunidade", lembra o especialista.
Você é carismático?
Veja o que faz alguns profissionais serem tão queridos
SÃO PAULO - Ele é como um imã. Alguém está com um problema sério na família? Ele é todo ouvidos, e não se importa de perder uma hora só escutando, sem falar nada. Um colega de trabalho precisa de ajuda? Ele pára tudo que está fazendo, e até esquece de suas prioridades, para ajudar. A equipe está enfurecida com a empresa e pensando em mudar de emprego? Vai consultá-lo, sem medo nenhum de que as queixas cheguem à chefia. Ele é confiável e entende todo mundo.
Estamos falando do profissional carismático. Para as pessoas ao seu redor, um misto de amigo, pai e anjo da guarda. Se você não é ele, provavelmente já conheceu alguém assim.
O administrador e palestrante Jerônimo Mendes, autor do livro "Oh, Mundo Cãoporativo!", acredita que o carismático tem uma luz diferente, uma expressão diferente e uma forma de se comunicar diferente.
Geralmente, são pessoas bem-humoradas, independentemente da circunstância; otimistas, apesar de terem os pés no chão; sorridentes - mas não a ponto de serem hipócritas -; e de bem com a vida. Também são comunicativas. Mas não no sentido de falantes. "Os carismáticos são bons ouvintes. Eles mais ouvem do que falam. Por isso acabam conquistando as pessoas. O ser humano é carente e gosta de atenção".
O outro em primeiro lugar
Por que o carismático é uma referência para muitas pessoas? Porque, para ele, as necessidades alheias vêm em primeiro lugar. "É o tipo de pessoa que não se importa em ficar uma hora seguida ouvindo alguém, sem falar nada, apenas dando espaço para o próximo. Além disso, sabe o nome e o sobrenome das pessoas, o que é muito importante em uma empresa", afirma Mendes.
As pessoas naturalmente carismáticas são solidárias, mas não de forma forçada. Elas não pensam em um tipo de retorno. "São indivíduos bons em sua essência, humildes, respeitadores e que trazem em sua história lições de vida", acrescenta o palestrante.
A executive coach da Sociedade Brasileira de Coaching, Claudia Watanabe, concorda. Para ela, a pessoa carismática é muito empática, porque consegue entender as necessidades dos outros ao seu redor. "E então as pessoas se sentem livres e confortáveis para compartilhar suas vidas, seus segredos e receios. É aquela velha história de saber ouvir".
Carisma e liderança
Mendes conta que foi o sociólogo Max Weber o primeiro a utilizar a palavra carisma, em seus estudos sobre a liderança que arrebata a imaginação das massas e inspira inabalável devoção. Com o tempo, a palavra passou a ser vinculada a figuras públicas, como artistas, políticos, empresários e religiosos, que exercem influência e fascinação sobre o público.
Segundo ele, durante muito tempo, existiu uma crença errônea de que, para liderar, as pessoas precisavam ser severas e rígidas. Hoje, estudiosos já sustentam o contrário: para liderar é importante ser carismático, ser alguém em quem todos confiam, com quem dividem seus problemas e compartilham os mesmos valores. "Pessoas não confiáveis não são carismáticas", sublinha.
Para Claudia, o ideal é que os líderes sejam carismáticos e competentes, ao mesmo tempo. "Não adianta ter uma liderança carismática se o carisma se sobrepõe à competência", garante, ao opinar que ainda existe o risco de as pessoas não respeitarem o carismático. "Por achar que ele é amigo e que entende tudo", diz. Essa situação seria negativa para a empresa.
"Mas usar o carisma na hora de dar feedback seria fantástico, porque o carismático sempre encontra uma forma mais adequada para dizer o que tem que ser dito, sem magoar ninguém", contrapõe ela.
O perigo do carisma forçado
A executive coach explica que existe o carismático por natureza, que, quando não ocupa uma posição alta na empresa, cumpre o papel de líder informal, e o carismático por necessidade ou conveniência.
O problema do carismático por conveniência é que, cedo ou tarde, seus valores entram em conflito com os valores dos outros. "Geralmente, em uma situação de risco, esse profissional coloca suas próprias necessidades e vontades em primeiro lugar".
Os outros percebem quando alguém não é carismático por natureza? "Sim", garante Claudia. "As pessoas acabam percebendo por meio do tom de voz e da maneira de falar".
Raridade
Além disso, segundo Jerônimo Mendes, os carismáticos têm algo de muito raro: a importância que eles dão à opinião alheia. Quando o carisma é forçado, justamente a indisponibilidade acabará denunciando-o. "As pessoas não têm muito tempo nem disponibilidade. Então ouvir o próximo é complicado", diz ele, ao acrescentar que a vida é feita de um eterno dar e receber.
O autor finaliza lembrando que poucos têm o dom de estabelecer uma relação de amizade e companheirismo com as pessoas ao seu redor. O carismático consegue fazer o outro se sentir melhor, porque se importa de verdade. "E é aí que surge a liderança. Liderar é fazer os outros se sentirem tão bem que eles acabam fazendo o que é necessário", diz ele. E quem tem carisma é líder, ainda que seja um líder informal, que não ocupa um cargo alto. Porque ele é visto e respeitado pelas pessoas próximas como tal.
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