A demissão é a principal fonte de desculpas para quem é pego de surpresa. Em vez de se perguntar se cometeram erros ou se podem melhorar no futuro, os ex-empregados tendem a citar a idade e a falta de treinamento oferecido pela empresa como razões que as levaram para a rua. Essa é a avaliação de Jefferson Motta Mendes, diretor da Vivali, editora eletrônica que fornece conteúdos para treinamento.
Enquanto estão na função, em vez de usar a alavancagem que a internet permite, se manter antenado com o mundo , fazer cursos on-line ou baixar e-books vinculados à profissão, muitos dos futuros demitidos preferem se distrair com joguinhos e trocas inconseqüentes de mensagens.
Ou seja, são partidários do "deixa a web me levar". Até serem substituídos por profissionais que se mantiveram "jovens" ao investir na atualização por conta própria.
Jefferson Motta diz que não acredita mais na desculpa de que o mercado não contrata "velhos de quarenta anos". Segundo ele, "o mercado substitui profissionais 'envelhecidos' de qualquer idade por outros que usam a tecnologia disponível para se atualizar".
Ficar brincando com computador, "deixar a web te levar", em vez de investir no que a tecnologia tem, é, além de perda de tempo, um risco muito grande de ser ultrapassado por outros concorrentes que estão em casa, nas lan houses e nas bibliotecas se aprimorando. Via internet.
A Vivali disponibiliza reciclagem profissional on-line e e-books. Seus principais clientes são profissionais médicos, autônomos, operadores e corretores da Bolsa de Valores, que investem cada segundo disponível para aprimorar seus conhecimentos.
Os internautas com menos de 50 anos são os que mais acessam o aprendizado on-line. Segundo Jefferson Motta , 37% dos que interagem com a Vivali têm entre 21 e 30 anos; 35%, entre 31 e 40 anos; 25%, entre 41 e 50%. As pessoas com mais de 50 anos respondem por 3% dos acessos e downloads de cursos ou e-books.
Ou seja, muitos profissionais acumulam experiência na função, mas se deixam "envelhecer" num mercado altamente competitivo, que muda e se recicla à uma velocidade espantosa. "Alguns cursos das principais entidades médicas brasileiras disponibilizados pela Vivali são retirados do ar antes de completar um ano, por serem considerados desatualizados", afirma.
Enquanto perdem o foco, os profissionais são vítimas de um "envelhecimento acelerado" dentro das corporações e nas respectivas funções. "Após a demissão, diante do espelho, o ex-empregado tenta se justificar alegando que a empresa não investiu em treinamento".
Mas a maioria, quando tinha crachá, só fazia cursos presenciais ou pela internet quando era obrigado pela empresa, constata o diretor da Vivali.
A fonte da juventude profissional, diz Jefferson Motta, está no computador de mesa de cada pessoa que ainda tem um crachá.
A empresa, afirma, vê mais vantagem na substituição de quem "envelhece" na função por um profissional mais agressivo, que soube se motivar e aprender e se manter "jovem".
E só vai manter o novo funcionário nos seus quadros se perceber que ele ou ela continua a investir na própria reciclagem. "Se cochilar e não aproveitar atualizações profissionais disponíveis dentro e fora do ambiente internet, a substituição é fulminante", avisa o diretor da Vivali.
Marco Roza dirige o projeto "Conhecimento Virtual" ( http://www.conhecimentovirtual.com.br ). Acesse o site e descubra que "o essencial você já sabe".
Onde estão os Protestantes?
Os “evangélicos” estão perdendo a referência do que é pecado!
Tudo é relativo, forma de interpretação ou experiências pessoais. A palavra do Senhor é menos importante que a necessidade humana.
2º Timóteo 4:3 e 4
Porque virá tempos em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando-se as fabulas.
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